Um programa de de há 20 anos pode ser, também, uma prova. Da justeza das análises e da capacidade de prever e prevenir, a partir de uma leitura da história, de uma base teórica.
O caminho até aqui foi "este", se continuar "neste rumo" irá dar "isto". Pelo que é preciso mudar o rumo. Sem nunca deixar de lutar!
Lutou-se contra a falácia da "Europa connosco", contra a adesão de Portugal às "Comunidades", e Portugal entrou nas "Comunidades" a transformarem-se, em 1992, em União Europeia por via de Maastrich.
O esclarecimento e a luta não foram suficientes.
Então, no programa pode ler-se que, dentro da U.E., havia que
“(…) lutar contra a limitação da democraticidade das instituições europeias; e utilizar a favor de Portugal e do bem-estar dos portugueses todos os meios, recursos e possibilidades que a integração possa obter.”
O caminho até aqui foi "este", se continuar "neste rumo" irá dar "isto". Pelo que é preciso mudar o rumo. Sem nunca deixar de lutar!
Lutou-se contra a falácia da "Europa connosco", contra a adesão de Portugal às "Comunidades", e Portugal entrou nas "Comunidades" a transformarem-se, em 1992, em União Europeia por via de Maastrich.
O esclarecimento e a luta não foram suficientes.
Então, no programa pode ler-se que, dentro da U.E., havia que
“(…) lutar contra a limitação da democraticidade das instituições europeias; e utilizar a favor de Portugal e do bem-estar dos portugueses todos os meios, recursos e possibilidades que a integração possa obter.”
Mas, linhas antes, advertia-se:
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“A evolução num sentido federalista da integração europeia nos planos económico, político e militar, ameaça transformar Portugal num Estado subalternizado e periférico, cuja política poderá passar a ser crescentemente decidida, mesmo que contra os interesses portugueses, por instâncias supranacionais dirigidas no fundamental pelos Estados mais fortes e mais ricos e pelas empresas transnacionais. Trata-se de uma gravíssima ameaça à independência e soberania nacionais, susceptível de comportar consequências históricas dificilmente recuperáveis. (…)”
Onde estamos nós, em 2012?
e muito mais!
1 comentário:
As advertências foram muitas, e revelaram-se corretas.
Continuemos a nossa luta nem que seja preciso "pisar o risco".
Um beijo.
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