No mês de Fevereiro, a 6 e a 25, publicaram-se aqui dois "posts" sobre a "dívida ao cronómetro", a partir de informações retiradas de um "site" em que se faz o acompanhamento da evolução da dívida (da pública e da externa) em alguns países. São 20 os países escrutinados mas, deles, escolheram-se 8 países para acompanhar mais a par-e-passo, ou - como seria possível... - ao segundo.
Como, então, se fizeram alguns comentários sobre o que acontecia no dia 18 de Fevereiro (e às 15 horas e 45 minutos!), viu-se qual a situação, também a 18 mas de Março (e às12 e 47!).
Antes de fazer algumas observações sobre como variaram as percentagem de dívida pubblica e de dívida externa neste intervalo de um mês, anotam-se os dados mais recentes (que até poderiam ser de 20 de Março, às 20 e 06, que é a hora a que se está a escrever...).
Tem algum interesse isto? Considera-se que sim, embora não seja lá muito divertido...
Ordenando esses oito países por ordem decrescente de dívida externa (tabela 1) e de dívida públicaa (tabela 2) em percentagens dos respectivos PIB, tem-se
Tabela 1
Tabela 2
- Na tabela 1, ordenados os países pela percentagem nos PIB da dívida externa, a posição da Irlanda, sobretudo a sua distância em relação ao segundo, o Reino Unido, e a dos dois primeiros em relação aos restantes, deve ser destacada e tem, decerto, significado, que se irá procurar ir desvendando.
- Já na tabela 2, ordenados os países pela percentagem nos PIB da dívida pública, a ordem parece mais consentânea com a informação manipuladamente injectada, estando nos 4 primeiros lugares países periféricos da U.E. e zona euro (de que o Reino Unido não faz parte), países que, com a Espanha (com a mais baixa das dívidas públicas proporcionalmente aos PIB), formam os tristemente celebrizados PIIGS.
- Parece que o problema que tanto aflige os mercados é o da dívida pública e não o da dívida externa pois, a sê-lo, apenas o valor da Irlanda (e também, embora menos, o do Reino Unido, mas este país não é da zona euro) são verdadeiramente anormais relativamente aos "parceiros"!
para continuar,
desulpem lá...
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