Foi bom! Pelo menos para mim. É sempre bom o contacto com gente daquela idade, perceber a "qualidade" da "colheita do ano", a que "tratamentos" estão sujeitos.
Conversou-se abertamente de política e de ideologias.Talvez com pouco espaço para que houvesse, "do lado de lá", tempo suficiente para questões e debate. Penalizo-me sempre por isso... mas o tempo é tão escasso!
Apesar disso, houve questões e debate,
Quatro apontamentos (entre muitos mais), em pinceladas:
- A necessidade de insistir na recusa liminar de "modelos de sociedade" e a afirmação de dinâmicas de relações sociais.
- O quase-acordo na diferença entre direita e esquerda colocada a fronteira entre quem defende os interesses estabelecidos e quem procura atacar esses interesses e as decorrentes desigualdades sociais e assimetrias espaciais.
- Fazendo-me reflectir sobre a questão da inevitabilidade (ou das inevitabilidades), um jovem pôs a questão da "falência" do capitalismo e de como voltar para trás. Gostei da oportunidade para defender que, embora numa escala de tempo não previsível, o capitalismo terá o seu fim mas não por se voltar para trás mas por se andar para a frente.
- Falou-se do imenso mundo (em espaço e gente) que não é euro-atlântico norte. E a referência a Cuba, ao estado do direito à saúde e outros, saltou um outro jovem demonstrando toda a manipulação da informação. Só foi possível aconselhar a que se informasse!
1 comentário:
A maior causa do atraso e conformismo está na informação errada e tendenciosa.
Um beijo.
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