domingo, abril 08, 2012

O MANDA-CHUVA - 14

No 12º mês, no fim do ano, esta "imitação" do Borda d'água que foi O Manda-Chuva estava quase a despedir-se. Também agora, sobretudo de quem tanto recordou ao aproveitar o gesto amigo de lhe enviar as 16 páginas "scaneadas".
Quis-se, em 1972, assinalar apenas uma efeméride. A de 1 de Dezembro. O que, em 2012, terá ainda maior significado que 40 anos antes, porque deixou de ser feriado. O que até custa a acreditar! Leia-se o que então foi a efeméride (que, aliás, bastante indispôs o inspector da PIDE de serviço):
Interrogava então o dito inspector de quem a autoria daquelas frasesinhas que tanto o irritavam. Respondia-lhe, invariavelmente.que o que não estava assinado era da autoria e responsabilidade da editora, da Prelo Editora, Sociedade Anónima de Responsabilidade Limitada, ao que ele ripostava "pois é... mas porque é que vocês nos provocaram?", com a maior calma possível naqueles sítio e circunstâncias respondeu-se-lhe "provocação?... nada disso!... foi um lançamento comercial... que, aliás, resultou plenamente...". Resposta que não ajudou muito a melhorar o ambiente.
As outras duas partes desta página eram uma proposta de lei à Câmara de Deputados de 1871, para compra de "seis metralhadoras com seus reparos, petrechos e correspondente cartuxame" por 7  mil e novecentos reis!, modernizando o nosso exército com um "objecto indispensável de qualquer exército regular",  com "mais um invento importante que (por ocasião da última guerra franco-allemã) appareceu: a metralhadora." e uns Versos numa noite de natal, tirados do livro de Maria Rosa Colaço, que então fez enorme sucesso, e que eram da autoria de uma criança de 9 anos:



3 comentários:

cid simoes disse...

Também tenho essa pequena preciosidade.

samuel disse...

Por vezes as frases desse livro eram arrasadoras. Ou de bonitas... ou de apenas arrasadoras!

Abraço.

Graciete Rietsch disse...

Como podia o "Manda-Chuva agradar aos senhores de então? E aos de hoje?

Um beijo.