No 12º mês, no fim do ano, esta "imitação" do Borda d'água que foi O Manda-Chuva estava quase a despedir-se. Também agora, sobretudo de quem tanto recordou ao aproveitar o gesto amigo de lhe enviar as 16 páginas "scaneadas".
Quis-se, em 1972, assinalar apenas uma efeméride. A de 1 de Dezembro. O que, em 2012, terá ainda maior significado que 40 anos antes, porque deixou de ser feriado. O que até custa a acreditar! Leia-se o que então foi a efeméride (que, aliás, bastante indispôs o inspector da PIDE de serviço):
Interrogava então o dito inspector de quem a autoria daquelas frasesinhas que tanto o irritavam. Respondia-lhe, invariavelmente.que o que não estava assinado era da autoria e responsabilidade da editora, da Prelo Editora, Sociedade Anónima de Responsabilidade Limitada, ao que ele ripostava "pois é... mas porque é que vocês nos provocaram?", com a maior calma possível naqueles sítio e circunstâncias respondeu-se-lhe "provocação?... nada disso!... foi um lançamento comercial... que, aliás, resultou plenamente...". Resposta que não ajudou muito a melhorar o ambiente.
As outras duas partes desta página eram uma proposta de lei à Câmara de Deputados de 1871, para compra de "seis metralhadoras com seus reparos, petrechos e correspondente cartuxame" por 7 mil e novecentos reis!, modernizando o nosso exército com um "objecto indispensável de qualquer exército regular", com "mais um invento importante que (por ocasião da última guerra franco-allemã) appareceu: a metralhadora." e uns Versos numa noite de natal, tirados do livro de Maria Rosa Colaço, que então fez enorme sucesso, e que eram da autoria de uma criança de 9 anos:
3 comentários:
Também tenho essa pequena preciosidade.
Por vezes as frases desse livro eram arrasadoras. Ou de bonitas... ou de apenas arrasadoras!
Abraço.
Como podia o "Manda-Chuva agradar aos senhores de então? E aos de hoje?
Um beijo.
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