23.04.2014
Na noite de ontem, passei, rapidamente, pelo filme do neto do Miller
Guerra de homenagem à memória do avô, grande democrata.
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Tão grande que até mereceu que o filme se incluísse na série sobre as
comemorações televisivas dos 40 anos do 25 de Abril.
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O senhor (doutor, se faz favor…) até seria um excelente profissional
e, nos escassíssimos contactos que tive com ele, foi muito simpático, mesmo afável.
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Mas, politicamente... lembro-me de um facto significativo ocorrido, no debate promovido pela
Associação dos Estudantes de ISCEF, com candidatos na formação próximas listas às eleições
de 1969, em que lhe coube a ele, Miller Guerra (professor, se faz favor...), ir como candidato da ANP marcelo-caetanista e a
mim como futuro candidato pela CDE, havendo também não me lembro quem que se presumia que o viria a ser pela lista da
CEUD mário-soarista.
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O que recordo bem é que, na sua intervenção, Miller Guerra se vangloriou de ter sido convidado para vir a integrar todas as
três listas ali representadas.
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Não achei nada melhor, na minha intervenção, do que começar por sublinhar
o facto (político!) de me orgulhar de não ter sido convidado para nenhuma lista,
e de apenas ser considerado candidatável numa lista da CDE, o que veio a acontecer
pelo distrito de Leiria, e numa lista com essa sigla, mas unitária por dela fazerem
parte cidadãos conotados com a linha mário-soarista, ou seja, PS em formação.
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Ele há cada (e tanta!) coisa de que eu me lembro!
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E lá vou, a caminho de Vila Nova da Barquinha, 40 anos depois do 25 de Abril e quase 45 anos depois dessa batalha eleitoral em pleno fascismo e guerra colonial.
(...)
2 comentários:
Há por aí muitos camaleões.
Um beijo.
depois do 25 de Abril o homem desapareceu.
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