domingo, dezembro 27, 2015

Reflexões em (quase) diário - factos i relevâncias

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Ontem, como de costume, ainda ouvi o Eixo do Mal e ainda li um bocado bom do Expresso... depois de  feita a higiene, a minha e a da loiça do jantar.

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Por isso, os meus dormires, sendo sempre repousados e de nunca menos de 6/7 horas, são também agitados (por dentro, lá no fundo das meninges), e acordo cheio de “coisas para escrever”.

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Depois… fica sempre muito por escrever!

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Mas… voltando aos “eixos do mal” e quejandos, a sessão de ontem foi verdadeiramente um espectáculo.

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Que se junta a outros que nos estão a ser oferecidos por “quadraturas do círculo” e (muitos) outros comentadores, e melhor se grafaria comenta dores –  incluindo o comentador-mor que agora é o mor-candidato.

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No “eixo” de ontem, aqueles inteligentes, preclaros, espirituosos, protagonistas, que 5 são, funambularam em grande. 

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Diria que passaram o testemunho do título com que se apostrofam para um trio que, esse sim, eixo do mal seria, formado por Passos Coelho-Maria Luís-Carlos Costa, verdadeiros mafarricos no caso Banif, com a cobertura da capa negra-rubra da Comissão Europeia para que fosse limpa a “saída da troika” e melhores os resultados eleitorais, quando tudo fazia prever (e prevista foi!) o desastre banifento, documentado há meses que somam anos dispensando ter de se fazer um desenho.

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No entanto, depois de identificados os verdadeiros “maléficos do eixo” (a que se pode juntar o terem somado essa figura sombria e incontornável de Cavaco Silva), ainda sobrou tempo, aos detentores do tempo de antena, para tratarem – e de que maneira! – Paulo Portas, merecidamente chamado de “artista” abaixo de toda e qualquer consideração ou atenuante, uma verdadeira vergonha, e para umas bicadas para a Madame Lagarde.

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A imagem que guardei, e alindei durante as horas de sono-repouso, foi a de estar aquele quarteto/quinteto, com a sua superioridade e brilhantismo intelectual, cultural, polítical (ou politiqueiro) a "surfar" na onda do Banif e demais bancaria, não em cima de pranchas mas no convés de um iate, em cadeiras de bordo e copo na mão.

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Mas as ondas estão altas!

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E confirmo a firme convicção de que a realidade se impõe, até a quem quer fechar os olhos a ela, obnubilados pelo nevoeiro nos seus iates ou torres de marfim e muita erudição e demasiado (e selecionada) informação

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… mas que há uma fronteira que não passam!

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A fronteira que pode fazer viajar até às causas fundas, a uma “leitura da história” que os leve a relê-la e a re-escrevê-la sem esquecerem o contributo de Marx.

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À especulação (irmã adoptada da exploração da mercadoria força de trabalho) e à luta de classes que estão nos caboucos da realidade que os rodeia, em que vivem.

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