segunda-feira, abril 04, 2016

Rompendo... - 2

continuação:
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Ofensiva para liquidar a soberania nacional e os direitos conquistados

Ou seja, desde as tentativas de derrubada do ex-presidente Lula, a partir de 2005 (a farsa grotesca do “mensalão”) trava-se no Brasil verdadeira guerra para que se soerga um novo projeto nacional de desenvolvimento anti-hegemônico à globalização neoliberal comandada pelos imperialistas americanos.


Nos marcos de um ano e cinco meses de obsessiva, neofascista e caluniosa marcha pela derrubada do presidente Dilma Rousseff, o impeachment é absolutamente fraudulento e farsesco. Deve chamar a nossa atenção, sem qualquer firula, a postura guerreira e firme que a presidenta tem exibido, desde as primeiras tentativas dos golpistas da direita neoliberal contra seu legítimo mandato. Igualmente apoiada no PT, no PCdoB, no PDT e outros aliados, nas organizações de massas progressistas, estudantis e centrais sindicais, assim como também em numa franja crescente de importantes intelectuais que bem conhecem a história das lutas de classes no Brasil.


Diferentemente da campanha também sistemática, lembremos, contra Lula, agora até setores do grande capital (A FIESP comandada por Skaf; a Associação Comercial de São Paulo e outros) incitam e financiam sem qualquer pudor o golpe, à luz do dia. Opostamente, recordemos, o grande empresário José de Alencar, vice de Lula, foi fator de estabilidade e sustentação classista ao programa nos oito anos de mandato do ex-presidente.


Não tem sido tarefa fácil, bem ao contrário, enfrentar a calúnia sistemática do oligopólio midiático, o consórcio oposicionista, e os sérios problemas criados nas hostes íntimas do PT e de alguns seus ex-apoiadores. Notadamente a nítida divisão no comando desse partido.


O Congresso e as ruas sinalizarão o futuro do Brasil


Pensamos que o movimento das organizações sociais e de massas - tem sido – tem se empenhado no contraponto chave para a ruptura do quadro de forças e o rompimento da operação de “cerco e aniquilamento” que se abateu sobre o governo Dilma e tenta liquidar uma nova candidatura de Lula em 2018. Novas manifestações virão.


Evidente, por isso mesmo, as manobras das mais sujas de Eduardo Cunha, envolvido em inúmeros escândalos e processos instalados na própria Câmara e no STF, no sentido de acelerar a votação na comissão descaradamente imposta por ele. Claro que no Plenário a situação se apresenta bem mais favorável. Assim como no Senado tem sido outro o ambiente.


Por isso o rompimento do cerco não se completou. Conservador majoritariamente o Congresso Nacional, e as ruas serão o escoadouro de uma batalha crucial da luta de classes no Brasil, por muitos tida como a mais aguda de sua história moderna, excetuando a fenômeno inusitado da imparcialidade das forças armadas - até este presente momento -, um êxito da democracia brasileira.


O golpe não vai passar!

1 comentário:

Mendes disse...

cara, vcs devem ter entendido alguma coisa errada nesse meio campo aí... pq se tem uma coisa q motiva essas manifestações e campanhas todas É a liberdade do povo e a democracia. Vc não vai falar do PT comprando deputado pra votar contra o impeachment com grana alta rolando e cargo em jogo não? hahaha