Declarações do presidente do Eurogrupo
foram criticadas por deputados europeus,
mas Dijsselbloem afirmou
que "não se irá desculpar".
O presidente do Eurogrupo, Jeron Dijsselbloem, acusou a Europa do Sul de gastar o seu dinheiro “em copos e mulheres” e “depois pedirem que os ajudem” e alvo de críticas, recusa-se a pedir desculpa pelas declarações.
Dijsselbloem afirmou que “durante a crise do euro, os países do Norte mostraram-se solidários com os países afectados pela crise. Como social-democrata, considero a solidariedade extremamente importante. Porém, quem pede [ajuda] também tem obrigações. Não se pode gastar o dinheiro em copos e mulheres e depois pedir que o ajudem. Este principio aplica-se a nível pessoal, local, nacional e inclusive a nível europeu”, em entrevista ao jornal alemão Frankfurter Allgemeine, citado pelo El País.
As declarações do presidente do Eurogrupo e ministro das Finanças holandês foram criticadas por deputados espanhóis, que consideraram “insultante” e “vulgar”, durante uma audiência parlamentar em Bruxelas, esta terça-feira, descreve o Financial Times.
Contudo, Dijsselbloem afirmou que “não se irá desculpar”, realçando antes sobre as declarações a solidariedade entre os países do Eurogrupo.
“Não se ofenda, não se trata de um país, mas de todos os países. Os Países Baixos também fracassaram há alguns anos no cumprimento do que foi acordado [sobre as regras financeiras]. Não vejo um conflito entre as regiões do eurogrupo”, afirmou o ministro das finanças holandês.
Jeron Dijsselbloem termina o mandato de presidente do Eurogrupo em janeiro de 2018. Ontem, à entrada da reunião do Eurogrupo, colocou nas mãos dos países europeus o seu futuro, admitindo que, quando houver um novo ministro das Finanças holandês – dado que será (não deverá ser) reconduzido como ministro das Finanças no seu país, em consequência da derrota histórica do seu partido (PvdA) nas eleições da passada quarta-feira - caberá aos países da zona euro tomar uma decisão sobre o seu cargo. Sublinhou, no entanto, que tal ainda poderá “levar alguns meses”.
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Coitado do homem. É preciso compreendê-lo depois do desastre, da catástrofe eleitoral que teve. Deve estar perturbado. Ainda se os gajos lá do sul se tivessem endividado a gastar dinheiro com as mulheres da red light district lá da terra dele, de Amsterdão!...
Estas declaração não têm desculpa. Definem um estadista, um homem, um infeliz ser humano... que é ministro das finanças e presidente do EuroGrupo!
3 comentários:
Completamente de acordo com o último parágrafo!Estes "deusinhos roufenhos"metem asco!Bjo
Eu sou mais generoso na avaliação ... o homem pode ser unicamente uma vítima do sistema e não o carcereiro ... ou então o carcereiro, mas ele próprio vítima ... fico só com uma dúvida ... então e em que é que as mulheres do Sul da Europa gastam o dinheiro?!
O comentário do joão baranda parece-me excelente... Será com os homens de África e os "alcoois" do norte (whiskies e essas coisas)?
Abraço
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