Nesta pausa de domingo (ou neste domingo de pausa), retomei algumas rotinas, entre elas a de certas leituras, que logo me convocam para comentários:
1 – Porque “isto anda tudo ligado”, gosto de ler
Ana Cristina Leonardo, embora por vezes ela me afugente por excesso de
erudição. Ora, este sábado, ACL deu o título Elogio da erudição à sua crónica, o que me assustou. Mas,
resistente (ou teimoso) que sou, li até ao fim. E valeu bem a pena porque
termina assim:
2 – Um livro muito referido
é o de Carlos Tavares e Carlos Alves A
banca e a economia portuguesa. Foi-me aguçado o interesse em o ler, não
obstante não esperar novidades relativamente a questões de fundo (e fundamento)
que não tenha já lido e debatido em páginas, reuniões, conferências, congressos,
mas a que se dedica todo o silêncio e desinformação possível.
De qualquer modo, os autores
estão bem documentados, até pelas funções responsáveis que ocuparam. O que é
curioso é que nos panegíricos que são feitos ao livro e autores não tenha visto
sublinhado – nalguns casos sequer referido – essas circunstâncias curriculares.
O que, aliás, não se estranha quando vêm de comentadores que escrevem e falam
como se nunca tivessem sido muito responsáveis na coisa pública e até ministros
da área, como é o caso do perorador Daniel Bessa.
3 – Do senhor Schäuble não
falo, nem de quem dele fala ou escreve. Não valerá a pena gastar mais cera… ou
talvez valha, mas cansa tanta prepotência de sua insolência.
Para sair de casos de banca
e banqueiros, deixo um apontamento apontar às mentes sobre a magna questão do
interesse público, isto é, de todos, e a excelência da gestão privada (sobretudo
se em língua estrangeira) que deve – dizem! – servir de exemplo para o que ainda
seja público.
1 comentário:
E assim ficamos cada vez mais reduzidos à nossa insignificância como determinação dos grandes interesses financeiros
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