Já noutros anos, por estas datas, questionei o porquê se teria corrigido (?) o que aprendera na escola primária.
Seria de desistir ao ter-se adoptado nas Nações Unidas a data de 9 de Maio para o dia da "libertação da Europa do nazismo", "agora tremulam as bandeiras da liberdade sobre toda a Europa", como sublinhou Truman, presidente dos Estados Unidos, a 8 de Maio?, já com esta bandeira defraudada na capital da Alemanha que perdera a guerra, como o ilustra o artigo do embaixador da Rússia em Portugal, no Público de hoje:
Serei teimoso, mas o caso, quanto a mim, agravou-se por se ter juntado à efeméride a designação de "dia da União Europeia" para o dia 9 de Maio, e consequentemente apagado o 8 de Maio, a bandeira, a União Soviética.
Asssim se faz a História!
E, muito pior é que pulula um anti-sovietismo com sintomas de obsessão embora não seja mais que manifestação de deliberada (embora escondida) participação na luta de classes (que, aliás, se pretende negar).
Prova disso, dessa militante sovietofobia, é artigo em que tropecei, publicado duas páginas antes do texto de embaixador da Rússia, da autoria de Francisco Assis. É um textinho em que o autor falsifica a História e usa linguagem inqualificável... pois qualifica como "obscenas" e "repulsivas" considerações com que não concorda, trata como "imbecis" e "idiotas úteis" quem dele diverge, etiqueta outros de "simplórios guardiões" e de "burocratas infames", não titubeia ao considerar que "o elogio do marxismo-leninismo" (aliás estatutário de um partido político do nosso espectro constitucional) "constitui cumplicidade com uma das mais monstruosas manifestações históricas da dimensão trágica do Homem" (shakespeariano!), cataloga o 1º de Maio na Alameda como "sinistra coreografia", e acaba com o mimo de chamar a Jerónimo de Sousa "diácono nacional" de uma "igreja marxista-leninista".
E em apoteose considera que celebrar Lenine é celebrar tudo o que antes, em curto texto, descreve e insulta dantesca ou boschianamente.
Neste estado de psicose sovietofóbica, é mesmo de aconselhar ida de urgência a psiquiatra.
Asssim se faz a História!
E, muito pior é que pulula um anti-sovietismo com sintomas de obsessão embora não seja mais que manifestação de deliberada (embora escondida) participação na luta de classes (que, aliás, se pretende negar).
Prova disso, dessa militante sovietofobia, é artigo em que tropecei, publicado duas páginas antes do texto de embaixador da Rússia, da autoria de Francisco Assis. É um textinho em que o autor falsifica a História e usa linguagem inqualificável... pois qualifica como "obscenas" e "repulsivas" considerações com que não concorda, trata como "imbecis" e "idiotas úteis" quem dele diverge, etiqueta outros de "simplórios guardiões" e de "burocratas infames", não titubeia ao considerar que "o elogio do marxismo-leninismo" (aliás estatutário de um partido político do nosso espectro constitucional) "constitui cumplicidade com uma das mais monstruosas manifestações históricas da dimensão trágica do Homem" (shakespeariano!), cataloga o 1º de Maio na Alameda como "sinistra coreografia", e acaba com o mimo de chamar a Jerónimo de Sousa "diácono nacional" de uma "igreja marxista-leninista".
E em apoteose considera que celebrar Lenine é celebrar tudo o que antes, em curto texto, descreve e insulta dantesca ou boschianamente.
Neste estado de psicose sovietofóbica, é mesmo de aconselhar ida de urgência a psiquiatra.
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