O mundo caminhava aparentemente com rumo.
No capitalismo alternando períodos de aquecimento com períodos de arrefecimento, crescimento económico e inflação com estagnação e desemprego, as contradições a sucederem-se. Dialecticamente.
No lado socialista, tudo aparentemente sobre rodas, crescimento económico sem inflação, grandes conquistas sociais, sputnick, Laika e Valentina Tereschkova.
Mas foi só um ápice na escala do tempo. O tempo de um suspiro...
Os anos 70 foram o que foram. Dólar inconvertível, "crise do petróleo", estagnaflação (isto é, estagnação e inflação), coexistência pacífica a ser mais do que deveria ser porque também tinha de ser coexistência com luta de classes, aposta decidida no monetarismo e no neo-liberalismo.
E agora, passsadas estas décadas de grande perturbação... nos paradigmas (como dizem os bem falantes)?
Bem... depois da desmedida na financeirização, do "desastre" (para a Humanidade) nos países socialistas da Europa, da desesperança em África, da tal coisa chamada globalização e fim da História, estamos em ausência de cresimento económico e deflação. Deflação que pode ser um malefício como o era a inflação, contrariando crescimento económico que seja, também, desenvolvimento e progresso social.
Mas, ao que parece, só assim, com estes solavancos, o mundo retoma o seu rumo. Da Humanidade, ou da sua humanização.
7 comentários:
Isso è o que eles dizem. Para mim para nós o socialismo é o caminho. Um abraço.
Cantando e rindo a caminho da barbárie.
E viva o comércio livre e a economia neo-liberal. O poço que cavam todos os dias levar-nos-à a todos ao fundo se não agirmos já.
Excelente textotexto.
gr - para nós é o caminho. E será o caminho da Humanidade a retomar tão cedo sejamos capazes.
CS - assim será se não tivermos força para o impedir. E temos de ter, e quando digo nós, não és tu e eu, nem é hoje. Só...
J.S. Teixeira - ... por isso temos de ir agindo já. E sempre!
Acho muito expressiva a imagem dos solavancos. A estrada tem sido mal cuidada, não é?
É uma bela desculpa para ir insistindo na exploração.
Abraço.
E esta, que tal?
Uma sociedade de ricos e lacaios, defende Manuel Ferreira Leite.
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