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Comece-se, para acabar..., por dizer que a despedida da estadia em Nova Iorque teria tido no MoMA o lugar adequado. O sítio é agradável, a circulação das centenas de pessoas faz-se bem, de novo sentimos uma "máquina" bem oleada, a funcionar - como o tínhamos sentido na Torre Rockefeller e noutros lugares -, sem se dar por ela.
Vimos várias referências às exposições e só estranhámos o quase silêncio em relação à que pareceria ser a mais importante, a do pintor belga James Ensor. Será que o homem, marginal toda a vida, continua um pouco marginal depois de morto? Está lá em cima, no último andar, numa grande exposição em várias salas, como que em final de visita, ao lado de uma pequena loja (mais uma) muito frequentada.
No andar de baixo, havia um café-cafetaria a abarrotar e fomos comer ao espaço similar no 2º andar (ainda havia um restaurante ao lado do jardim mas só o vimos depois).
Apetecia-nos ficar mas estávamos, também, com pressa de sair. É que íamos enregelando. O tempo em NI estava óptimo, a roupa era leve, muito leve, e nos interiores a temperatura estava, sempre, muito baixa. Por isso, saímos para o jardim com, e para, algum alívio e reconforto.
E acolhemo-nos ao pé da cabra de Picasso, um bronze que nos atraíu. Não só a nós porque, às tantas, sentimos que o lugar era cobiçado e, pessoalmente, tenho a impressão que vou aparecer em muitas fotografias - nipónicas e de outras paragens - que, ao servirem para levar para casa o registo daquela escultura apanharam também o portuguesinho que a ela se acolhera. A situação passou a não ser agradável, e terá apressado um pouco o termo do agradável convívio.
E foi o regresso "a casa" para fechar as malas e esperar o táxi para o aeroporto.
10 comentários:
Já não se pode descansar calmamente ao pé de uma... cabra, ainda que seja de Picasso...
A estátua é linda, e vocês estão muito bem!
Beijo
ai ai...perdi o fio à meada...preciso vir aqui com calma e ler alguns registos para trás!
reforço o que disse a Maria!
abraços
Goste-se ou não se goste dos States o que é certo é que NYC não deixa ninguém indiferente e sempre muito mais pela positiva do que pela negativa .Ao ler os seus escritos fiquei com saudades daquela que é para mim a cidade do mundo .Estive lá em Janeiro com alguns amigos e com bastante mais frio.Voltarei lá com toda a certeza se tiver saude (e dinheiro).Cumprimentos
Pelo que tenho lido nestes blogues gostava de gostar de ir a NY.Mas mesmo assim as minhaspreferências vão para outros lados.Saudações amigas.
-Roma é sempre Roma seja em que época for.
-digo eu que nunca lá foi nem a uma nem a outra.
aferreira
Voçês estão com ar de quem quer ir e ficar ao mesmo tempo.
Esse lugar tem muito bom aspecto, sim senhor, boa escolha para terminar essa viagem que me pareceu ser muito interessante.
bjs e saudades
Grandes férias.
Os EUA é um país de extremos, mas que tem coisas lindíssimas é inegável.
A Cabra em qualquer lugar é linda e vocês estão muito bem, falta só “aquele” sorriso, mas é compreensível, o cansaço, o desejo de querer estar de volta, a tristeza de terem (já) de partir.
Um grande bj,
GR
Que saudades, já!
E eu que não sabia que "a cabra do Picasso" era exactamente... uma cabra!...
Sei lá... calhando era uma alcunha de alguma amiga, carinhosamente inventada por outra das numerosíssimas restantes amigas... :-)))
Abraço.
Pois é, Samuel, se calhar foi num desses "diálogos" que ele se inspirou...
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