novaiorquinas19 (museus5):
Há, de ciência certa, muito dito e escrito sobre esta matéria. Que nunca, foi nem é, das minhas áreas. E não pretendo tocar rabecão, eu que também sapateiro não sou...
Mas... mas como visitante de museus, em Nova Iorque topei-me a reflectir (este costume irrecuperável) sobre isto dos objectos nos museus e os museus como objectos. E, se não vou avançar com pobres sentenças onde há, decerto, reflexões não epidérmicas e teoria(s) feita(s), também não resisto a deixar aqui algumas dessas epidérmicas (e lentas, e leigas) reflexões.
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O MoMA é um mundo. Como, neste domínio, muitos outros há. Se, ao começar a visita, tivéssemos querido desfrutar (alg)uns objectos no museu não nos chegaria a manhã. Nem o dia, nem a semana. Os objectos estão lá, expostos em muitas salas, com nomes vários de "benfeitores" individuais ou empresas, e por eles passámos, olhando-os de fugida, a correr, com gente, muita gente, a passar por nós - por detrás, pela frente, não raro empurrando-nos (nada de grave, nada de grave) -, a deixar-nos ir na onda. E isto não são queixas. Embora seja verdade que, perante um ou outro objecto, muito apetecia, e o objecto merecia..., ficar ali, esquecidos de tudo, sobretudo do tempo, mas tal não é permitido em vis(i)tas como aquela.
E o que sobreleva, o que se impõe, é o objecto-museu. Se ele existe. E o MoMA existe como tal. E dele desfrutámos, como não pudemos desfrutar dos seus objectos expostos. Como queríamos e alguns mereciam.
Andámos, andámos, vimos, vimos. Fotografámos. Por lá almoçámos. Gostando de estar ali e, agora, de ter estado.
Acabámos no jardim, no chamado jardim das esculturas, a descansar e a apanhar sol em companhia da "cabra" do Picasso. Como iremos mostrar. Para terminar!
1 comentário:
Palpita-me que daqui a uns tempos lá voltarão...
Ficando à espera do final, atentamente.
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