No tempo do fascismo, que foi nesse que nasci e cresci, o sistema era capitalista e o regime o mais reaccionário que o sistema podia ser. Mas…
Mas a evolução das forças produtivas e a relação de forças sociais, e também uma ideologia paternístico-social (mais de padrasto…), fazia com que houvesse áreas de actividade económica que o regime não incluía dentro da lógica do que hoje se chama economia do mercado e outra coisa não é que capitalismo. Eram os serviço público. Que correspondiam a áreas de direitos essenciais das pessoas, e direitos que se traduziam em acessos gratuitos, ou de simbólico preço, para a população em número crescente. Sem pressas, que o tempo por cá não era para isso.
Havia a CRGE, a CAL e similares, os CTT. Quero eu dizer que as Companhias Reunidas de Gás e Electricidade, a Companhia das Águas de Lisboa e outras, os Correios, Telégrafos e Telefones não eram empresas capitalistas, das que tivessem a finalidade de aumentar o capital investido por accionistas.
Isto digo eu, em jeito simplificado, para dizer que as pessoas esperavam, e justamente, que essas entidades lhes fornecessem bens essenciais, primários, fora da área do lucro. A luz, a electricidade, a luz, o correio, as comunicações.
Protestava-se contra haver tanta gente sem esses direitos com resposta, contra os preços, as deficiências de abastecimento, e lutava-se pela acessibilidade. Na lógica de serviço público, ao serviço de que estavam essas, e algumas outras, entidades.
Mas a evolução das forças produtivas e a relação de forças sociais, e também uma ideologia paternístico-social (mais de padrasto…), fazia com que houvesse áreas de actividade económica que o regime não incluía dentro da lógica do que hoje se chama economia do mercado e outra coisa não é que capitalismo. Eram os serviço público. Que correspondiam a áreas de direitos essenciais das pessoas, e direitos que se traduziam em acessos gratuitos, ou de simbólico preço, para a população em número crescente. Sem pressas, que o tempo por cá não era para isso.
Havia a CRGE, a CAL e similares, os CTT. Quero eu dizer que as Companhias Reunidas de Gás e Electricidade, a Companhia das Águas de Lisboa e outras, os Correios, Telégrafos e Telefones não eram empresas capitalistas, das que tivessem a finalidade de aumentar o capital investido por accionistas.
Isto digo eu, em jeito simplificado, para dizer que as pessoas esperavam, e justamente, que essas entidades lhes fornecessem bens essenciais, primários, fora da área do lucro. A luz, a electricidade, a luz, o correio, as comunicações.
Protestava-se contra haver tanta gente sem esses direitos com resposta, contra os preços, as deficiências de abastecimento, e lutava-se pela acessibilidade. Na lógica de serviço público, ao serviço de que estavam essas, e algumas outras, entidades.
A reflexão continua
1 comentário:
E eu espero, ansiosamente, pela continuação.
Um beijo.
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