Mais informações:
«Um júri reunido em Nova Iorque, EUA, deu Ethel e Julius Rosenberg como culpados do crime de espionagem a favor da União Soviética, a quem teriam passado informação sensível sobre a bomba atómica americana. A sentença de morte dos Rosenberg seria proferida a 5 de Abril do mesmo ano. Documentos provenientes dos arquivos russos indicam que Julius tinha, de facto, ligações aos comunistas, mas a dúvida subsiste até hoje relativamente a Ethel. Ambos negaram o seu envolvimento em operações de espionagem. Este caso foi o detonador de um período de grande intolerância nos EUA, nos anos 1950, liderado pelo senador Joseph McCarthy e a sua Comissão de Investigação das Actividades Antiamericanas, popularmente onhecido como “caça às bruxas”. O processo gerou uma onda de protestos e acusações internacionais de anti-semitismo (os réus eram judeus americanos), com tomadas de posição a favor do casal da parte de Jean-Paul Sartre, Albert Einstein, Dashiel Hammett, Jean Cocteau, Diego Rivera, Frida Kahlo, Pablo Picasso, Fritz Lang, Bertold Brecht e outros intelectuais e artistas. O Papa Pio XII apelou a Eisenhower para os poupar, mas o Presidente dos EUA recusou-se a exercer o seu direito de indulto. Os Rosenberg foram executados ao pôr do sol de 19 de Junho de 1953, na Prisão de Sing Sing, Nova Iorque. Foram os primeiros civis a serem executados por espionagem.» [Público]
(obrigado, Jorge)
6 comentários:
O hino é lindíssimo.
Lembro-me muito bem do caso Rosenberg, que era seguido com muito interesse por mim e a minha família, principalmente os meus pais. Esse caso entristeceu-nos e revoltou-nos muito.
Um beijo.
Foram executados acusados de espionagem (ainda por cima falsamente) na prisão de Sing-Sing Nova Iorque... isso fica onde? Em Cuba?
A canção é fantástica!
Abraço.
Caro Sérgio
A despropósito no que respeita ao assunto deste post, ou talvez não face à realidade que se vive nos tempos que passam, quero lançar-te um desafio. Este blogue, desculpa mas não é só teu já que perdeste a propriedade em favor de todos os que o já o consideram seu pelas relações afectivas criadas, tem um papel importante em termos de informação e formação.
Hoje tudo roda à volta dos "mercados", esses novos deuses que decidem da vida dos Povos. Eu conheço bem os mercados do Bolhão, de Matosinhos e de Vila do Conde. Tu certamente conhecerás o da Ribeira e outros. Mas que "mercados" são estes que não têm rosto, a quem servem e que são verdadeiros agiotas, em que confrontando com eles a Dona Branca seria uma aprendiz? E seria este o papel destes "mercados" se o BCE honrasse a sua denominação em vez de ser um financiador da agiotagem? Também as agências de "rating" que manipulam taxas de juro, promovem ou destroiem instituições bancárias, que credibilidade merecem, ao serviço de quem estão, porquê tanta influência?
Muitas questões, porventura demasiadas, mas penso que é urgente
denunciar a manipulação das consciências que, também aqui, se verifica.
Desculpa o texto longo, a quantidade de questões, mas tudo isto é consequência da necessidade que sinto quanto ao esclarecimento destas questões e do papel formativo que este blogue desempenha.
Um abraço do Norte
Valdemar
Graciete - Obrigado pelo teu comentário!
Samuel - A tua pergunta tem tem toda a razão de ser, sobretudo para os autóctones desse país que são conhecidos pelo seu desconhecimento geográficos: Sing-Sing is in New York, U.S.A..
Valdemar (do Norte) - Todas as tuas dúvidas, questões, perguntas são pertinentes e agradeçõ-te o que dizes sobre o meu blog, palavras procurarei merecer (e bem difícil é...). Tudo o que dizes reflecte o actual estádio do funcionamento do capitalismo, na fase imperialista, financeiriado até à demência, com a especulação a procurar contrariar as leis que Marx enunciou e se comprovam, até por esse desespero especulativo.
Disto tentarei ir falando, adequadamente, por aqui e pelos locais onde me queiram ouvir (que são muitos, felizmente!).
Beijos e abraços
Camaradas
Eu também conheço bem os mercados do Bolhão, de Matosinhos e de Vila do Conde.
Aos outros "mercados" só me apetece insultá-los. De ladrões para cima. O termo anglo-saxónico "Bangster" assenta-lhes como uma luva.
Um abraço desde Vila do Conde,
Jorge
Mercados, tal como são denominados agora, são o mesmo que grandes banqueiros.
Enviar um comentário