Como o anónimo do séc.XXI não encontra em Portugal um exemplo de combate contra o poder dos agiotas, recorre á classe média da Islândia que lhes faz frente com outra energia e com outra coragem. O exemplo de C. Silva e J. de Sousa, são de facto exemplos mesquinhos e deprimentes e que, infelizmente, o autor deste blog provinciano não consegue distinguir. É o Portugal que vemos como dizia, nostalgicamente, Eça de Quiroz.
Já agora, fugindo um pouco ao vocabulário queiroziano é caso para dizer... CHIÇA! ( isto é mesmo saloio; mas enfim é o país que temos).
O anónimo das 14:02 deve ter problemas de "visão":
- não viu a GREVE GERAL de 24 de Novembro de 2010; - não viu as manif de 12 de Março; - não viu a esmagadora manif organizada pela CGTP-IN de 19 de Março; - não viu a auto-demissão de um (des)governo já à muito demissionário.
Deve ser um daqueles activistas de sofá, bem instalados na nossa classe média aburguesada. Ou como diria O Eça:
"A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia."
A luta continua. Tem de continuar. Em todas as frentes!
Quem tem falta de visão, ou melhor, sofre de miopia política é o Jorge Manuel G porque não foi capaz de perceber a derrota inútil dos trabalhadores nessa luta. Diga-me quais foram, de facto, os resultados palpáveis dessas lutas? O que reinvindicavam? a sua contestação foi satisfeita? Mas os prejuízos de um dia de trabalho descontado nas greves foi contabilizado. Ou não foi?
Estas "dicussões" entre PESSOAS e energúmenos sem nome e sem cara já provocam asco! E não vale a pena vir apelar para "o direito" ao anonimato. É demasiado "conveniente"... e objectivamente cobarde!
O Samuel insiste que o direito ao anonimato é conveniente e cobarde. Tem razão, finalmente numa coisa, trata-se de um acto de conveniência pessoal como a pseudónimo ou outra forma qualquer de proteger da exposição pública a sua privacidade. Isto é cobardia? Se calhar aqueles que querem o Big-brother em toda a parte julgam que sim. É o caso do famigerado Samuel..
O Anónimo fala de privacidade quando usa e abusa de espaços de afirmação da identidade e das opiniões, de quem não se esconde, para os atacar e ofender? Cale-se... vá plantar melões para o seu quintal!!!
AS nossas lutas não resultam de imediato porque os anónimos as querem obscurecer. Mas são passos corajosos, num sistema tão hostil, que resultarão, disso tenho a certeza. Onde estaríamos nós se não existissem essas lutas?!!!
A paciência é de facto uma virtude dos comunistas. Não culpo anónimos que são formatados diariamnente pela nossa comunicação social. São como marionetas do sistema. Culpo sim a nossa comunicação social e os seus "donos". A minha esperança é que estes anónimos consigam aprender algo com a leitura de blogues com a qualidade deste e de outros como este.
Faça o favor de não misturar o que não é misturável.
O anonimato dado pelos pseudónimos literários (ou de qualquer outro tipo) para preservar a intimidade, é mais do que legítimo. O anonimato de quem comenta, elogiando, ou simplesmente apoiando uma ideia ou um texto, quanto mais não seja por uma simples questão de modéstia... é igualmente legítimo. Agora entrar na casa dos outros para os insultar e destratar os amigos presentes, fazendo-o ANONIMAMENTE... vai desculpar-me, mas é muito "conveniente" e, como disse antes, COBARDE. Lamento.
Para elogiar, o anonimato é legítimo, para criticar é iligítimo. Belo direito à liberdade de crítica e à liberdade de expressão.
É claro que esta questão se pode pôr, e deve pôr-se mesmo, em termos morais quando se trata de um acto de delacção, sobretudo político, o que como sabe, é defendido e tem a protecção das forças policiais e repressivas dos tribunais. Nos meus comentários nunca acusei ninguém, apenas julguei politicamente a forma como certas personalidades conduzem a sua actividade nessa esfera. Manterei sempre o anonimato porque considero que está mais adequada ao meu temperamento para intervir politicamente quando alguém sugere que dê opinião, como acontece neste blog.
Meus caros (onde não incluo os tão baratos que... nem dados!) - comento-vos do meio de uma reunião em que este provinciano veio participar. Para vos saudar e agradecer a todos estarem a "guardar-me O quntal". O caso da Islândia não serve, não pode servir!, para esconder Portugal, mas está, de certo modo, escondido em Portugal porque é uma resposta de não obediência aos canônes políticos a que nos querem submeter - e a que os governos nos têm submetido, apesar da nossa luta permanente e RESISTÊNCIA, que continuam, incomodando uns autistas.
Abraços e beijos
PS: nos minha parvónia, diz-se mais Porra! que Chiça!... e lá se vai lendo Eça, esse e outros
20 comentários:
Não será a revolução... mas dá que pensar.
Abraço.
Como o anónimo do séc.XXI não encontra em Portugal um exemplo de combate contra o poder dos agiotas, recorre á classe média da Islândia que lhes faz frente com outra energia e com outra coragem. O exemplo de C. Silva e J. de Sousa, são de facto exemplos mesquinhos e deprimentes e que, infelizmente, o autor deste blog provinciano não consegue distinguir.
É o Portugal que vemos como dizia, nostalgicamente, Eça de Quiroz.
Já agora, fugindo um pouco ao vocabulário queiroziano é caso para dizer... CHIÇA! ( isto é mesmo saloio; mas enfim é o país que temos).
O anónimo das 14:02 deve ter problemas de "visão":
- não viu a GREVE GERAL de 24 de Novembro de 2010;
- não viu as manif de 12 de Março;
- não viu a esmagadora manif organizada pela CGTP-IN de 19 de Março;
- não viu a auto-demissão de um (des)governo já à muito demissionário.
Deve ser um daqueles activistas de sofá, bem instalados na nossa classe média aburguesada.
Ou como diria O Eça:
"A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia."
A luta continua. Tem de continuar. Em todas as frentes!
Quem tem falta de visão, ou melhor, sofre de miopia política é o Jorge Manuel G porque não foi capaz de perceber a derrota inútil dos trabalhadores nessa luta. Diga-me quais foram, de facto, os resultados palpáveis dessas lutas? O que reinvindicavam? a sua contestação foi satisfeita?
Mas os prejuízos de um dia de trabalho descontado nas greves foi contabilizado.
Ou não foi?
Sérgio, os anónimos escondem-se de quê? O anónimo sec.xxi não,...
abraço
Estas "dicussões" entre PESSOAS e energúmenos sem nome e sem cara já provocam asco!
E não vale a pena vir apelar para "o direito" ao anonimato. É demasiado "conveniente"... e objectivamente cobarde!
O Samuel insiste que o direito ao anonimato é conveniente e cobarde. Tem razão, finalmente numa coisa, trata-se de um acto de conveniência pessoal como a pseudónimo ou outra forma qualquer de proteger da exposição pública a sua privacidade. Isto é cobardia?
Se calhar aqueles que querem o Big-brother em toda a parte julgam que sim.
É o caso do famigerado Samuel..
E se Ele tiver tempo que nos abençoe também mas sempre com a nossa ajuda.
O Anónimo fala de privacidade quando usa e abusa de espaços de afirmação da identidade e das opiniões, de quem não se esconde, para os atacar e ofender?
Cale-se... vá plantar melões para o seu quintal!!!
AS nossas lutas não resultam de imediato porque os anónimos as querem obscurecer. Mas são passos corajosos, num sistema tão hostil, que resultarão, disso tenho a certeza. Onde estaríamos nós se não existissem essas lutas?!!!
Um beijo.
A luta continua apesar dos ciáticos anónimos.
A paciência é de facto uma virtude dos comunistas.
Não culpo anónimos que são formatados diariamnente pela nossa comunicação social.
São como marionetas do sistema.
Culpo sim a nossa comunicação social e os seus "donos".
A minha esperança é que estes anónimos consigam aprender algo com a leitura de blogues com a qualidade deste e de outros como este.
Só reforça a nossa luta.
Um abraço camarada desde Vila do Conde,
Jorge
Anónimo (15:48):
Faça o favor de não misturar o que não é misturável.
O anonimato dado pelos pseudónimos literários (ou de qualquer outro tipo) para preservar a intimidade, é mais do que legítimo.
O anonimato de quem comenta, elogiando, ou simplesmente apoiando uma ideia ou um texto, quanto mais não seja por uma simples questão de modéstia... é igualmente legítimo.
Agora entrar na casa dos outros para os insultar e destratar os amigos presentes, fazendo-o ANONIMAMENTE... vai desculpar-me, mas é muito "conveniente" e, como disse antes, COBARDE.
Lamento.
Para elogiar, o anonimato é legítimo, para criticar é iligítimo. Belo direito à liberdade de crítica e à liberdade de expressão.
É claro que esta questão se pode pôr, e deve pôr-se mesmo, em termos morais quando se trata de um acto de delacção, sobretudo político, o que como sabe, é defendido e tem a protecção das forças policiais e repressivas dos tribunais. Nos meus comentários nunca acusei ninguém, apenas julguei politicamente a forma como certas personalidades conduzem a sua actividade nessa esfera.
Manterei sempre o anonimato porque considero que está mais adequada ao meu temperamento para intervir politicamente quando alguém sugere que dê opinião, como acontece neste blog.
Anónimo:
Eu não disse "criticar"... mas insultar anonimamente...
Mas ganhou! Enviarei então a taça... para parte incerta. :-)))
Os anónimos que por aqui aparecem nada são mais que reles bufos da CIA.
Meus caros (onde não incluo os tão baratos que... nem dados!) - comento-vos do meio de uma reunião em que este provinciano veio participar.
Para vos saudar e agradecer a todos estarem a "guardar-me O quntal".
O caso da Islândia não serve, não pode servir!, para esconder Portugal, mas está, de certo modo, escondido em Portugal porque é uma resposta de não obediência aos canônes políticos a que nos querem submeter - e a que os governos nos têm submetido, apesar da nossa luta permanente e RESISTÊNCIA, que continuam, incomodando uns autistas.
Abraços e beijos
PS: nos minha parvónia, diz-se mais Porra! que Chiça!... e lá se vai lendo Eça, esse e outros
às vezes até me esqueço do que li ou vi no post...
:))))))))))))
Será a Islândia um exemplo? Pode ser...
Que os deuses a abençoem - ou estamos a assistir a um apocalipse?
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