Estou a rever matéria, no meio de muita indormação a chegar, e de que quereria ser útil trampolim ou ponto de passagem (>>---<<<).
Entretanto, fico parado a reflectir sobre o que leio:
«(...)
- Se Maquiavel tivesse ao seu discurso de Almada, não hesitaria em sublinhar inúmeras das suas afirmações com uma gargalhada à italiana.
- Sim? Porquê?
- Não insistiu dessa vez que a política e a moral são inseparáveis?
Baixando os olhos, num esgar vagamente melancólico, o general respondeu.
- De facto é isso que penso, mas é possível que eu seja um pouco ingénuo.
De súbito, porém, o semblante iluminou-se-lhe:
- Vou dizer-lhe uma coisa. Há dias, passando os olhos, por acaso, num texto de Lénine, encontrei uma formulação do mesmo género. Fiquei muito contente, sabe? Sendo aquele homem tão diferente de mim, tão sábio e tão calejado em lutas violentísimas, neste caso pensava, exactamente, como eu, que a política e a moral tinham muito a ver uma com a outra. Se eu imaginase que haveríamos de ter esta conversa, teria marcado a passsagem. Agora nem me lembro sequer em que livro é que vi isso.
(...)»
(de entrevista de Vasco Gonçalves, realizada por Carlos Coutinho, pág. 15 de Companheiro Vasco, Inova, 1977)
6 comentários:
«Força,força Companheiro Vasco»...
Um abraço.
Grande resposta!
Abraço.
Destes já poucos se "fabricam..."
seremos a muralha de aço.
Companheiro Vasco!!!Eterna saudade.
Cumpriste plenamente a Revolução!!
Beijos.
O que me anima é que o 25 de Abril aconteceu em Portugal e foi feito por portugueses.
O país existe, as pessoas também,"fermento" não falta, e do bom. Portanto...
Campaniça
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