Muito bem observado num comentário (do Pata Negra) ao anterior "post" (que reproduzo, com ligeiras alterações):
«Repetidamente, o "artista" começa as suas intervenções dizendo que o interlocutor disse ou defendeu aquilo que não disse nem defendeu. Exemplos de ontem:
"o que Jerónimo de Sousa está a dizer é que não quer pagar a dívida"; "o que JS defende é nacionalizar tudo..."
Para a próxima vou contá-las!»Eu também. Depois, conferimos...
10 comentários:
Alguns comentários que não podemos deixar de afirmar:
Afinal quem deu a mão à direita? Terá sido o PCP ao votar contra as políticas de redução dos salários e das pensões, de precarização do trabalho, de agravamento dos impostos sobre os trabalhadores e o povo, de agravamento das taxas moderadoras (que afinal já são parte integrante do financiamento da saúde), de redução do subsídio de desemprego e de facilitação e embaratecimento dos despedimentos?
Afinal, pensando bem, quem deu a mão à direita terá sido o PS, que com o PSD e o CDS assinaram de cruz as imposições da Troika e do grande capital...
A fixação política dos preços nos sectores monopolistas implica a transferência dos custos das matérias primas e da energia para os contribuintes (ou seja, os trabalhadores que são a maioria)? Claro que sempre que o Estado serve os interesses dos grandes grupos monopolistas e reserva-lhes o direito a uma margem de lucro, esses custos serão transferidos para o povo.
Claro que num governo patriótico e de esquerda esses sectores monopolistas, mesmo não (ainda) estando sob o controlo público (e do povo) esse direito contratual não existe nem será reconhecido, tal como não existe para as restantes empresas. Um governo patriótico e de esquerda, protagonista de orientações políticas anti-monopolistas, não poderá garantir rendas que transferem o «risco» da actividade económica para o Estado. Pelo contrário, o PS, o PSD e o CDS, já demonstraram que entendem o Estado como garantidor de rendas que transferem recursos financeiros (e não só) do povo para o grande capital...
O PS defende que a competitividade das empresas não se consegue cortando nos salários? Mentira! O PS ao embaratecer e facilitar os despedimentos, ao desregular as relações laborais, ao atacar os direitos sindicais e a contratação colectiva, ao reduzir as pensões e os salários na Administração Pública, ao congelar e admitir cortes no Salário Mínimo Nacional, ao comprometer-se, escondendo, que irá baixar a TSU em contrapartida do aumento do IVA e de outros impostos sobre o consumo, o que está a fazer? A defender que os trabalhadores, os seus direitos e os seus salários são um factor que retira competitividade às empresas. No entanto, nada diz sobre os aumentos entre 15% e 20% do custo da energia e dos transportes que se verificaram no último ano...
E podemos e devemos continuar a denunciar, esclarecer e mobilizar...
Assim continuaremos a fazer... com a preocupação de ir ao fundo das coisas, às causas, aos processos, às dinâmicas, à relação de forças.
Grande abraço
Gabo-te a paciência, porque até ao dia 5 de Junho, o "artista" vai cumprir o contrato e repetir o numero 'ad nauseam'.
O repertório está esgotado, sinais de fim do embuste, i.é, da carreira...
Tudo o que o artista disse nunca poderia ser o que o Jerónimo disse e diz.
Um beijo.
Haja pachorra para ir ouvindo... e voz para ir desmascarando!
Abraço.
Continuo na minha: é "interlucotor"!!
numa daquelas dúvidas de fim de noite, que só nos surgem porque pensamos nelas, fui ao dicionário mas, no caminho do teclado...
emfim desculpas! um fim en si mesmo!
Um abraço e atrovoada?
É pá... depois conferimos ou não?
Um abraço
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