Em 1997, num livrinho formado por 40 fichas, a que foi chamado, no jornal Público, "cartilha"
escrevi coisas que vejo, agora e sem surpresa, serem "descobertas" (ou "inventadas"?) por outros.
Se, pessoalmente, isso me incomoda um pouco (mesmo que o não queira...), o mais importante - e muito importante é! - é que o que escrevi coincidia com uma posição colectiva, de partido. Não por se ser "antieuro" (ou "anti-Europa"), mas pelo que representava essa moeda, tal como criada, e essa (mal) dita Europa, numa luta de classes que é a História.
Estivemos contra, não por sermos "sempre do contra", mas por sermos "sempre por", por uma outra política, valorizadora do trabalho e a favor das populações, contra a exploração, as desigualdades, as discriminações, os instrumentos e instituições que as servem, contra o egoísmo e o individualismo. Sempre apresentando alternativas. Apenas válidas se tiverem a força que as massas desconhecem que têm.
Ainda no domingo passado, em Faro, no almoço de comemoração do 91º aniversário do PCP, tive a oportunidade de me servir deste livro.
segue...
8 comentários:
Na utilização descarada destas posições do PCP e seus militantes, eu vejo também um receio de que se verifique uma alteração política, mesmo que ligeira, e eles não querem perder o combóio.
Também li o teu livro, camarada.
Um beijo.
O Homem terá que deixar de ser Lobo do homem.
Então o meu amigo andava a escrever "cartilhas"?!
Pensava o quê? Que era o João de Deus... :-)
Abraço.
Calar o que temos dito é afogar a verdade.
As coisas ditas eu reconheço, o tipo da foto é que... pronto! Já estou a ver quem é! Ainda ontem o vi no mercado!
Um abraço que escrito tembém está
Pata
Tembém?! Desacordo ortográfico!
Negra
Este livro foi estudado há muitos anos, era eu uma jovem, e teimava em estudar com alguns camaradas os temas que achávamos necessários para percebermos tudo!!!
(como se fosse possível perceber tudo, sempre...)
E sim, já tivemos todos menos 20 anos. E 30!!!
:-))))))))))
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