segunda-feira, agosto 04, 2014

Castelo de cartas sobre areias movediças

Resumo, para ver se se percebe a informação do “regulador” e “supervisor”:
Depois de todas as cont(h)abilidades, “eles” chegaram ao número 4,9 mil milhões (à maneira  dos “preços psicológicos” a 99 cêntimos para não dar número certo ou “redondo”) como sendo o montante necessário para a capitalização do novo banco “novo banco”, limpinho e asséptico. 4,9 mil milhões a cargo de um Fundo de Resolução recentemente criado por contribuições (mais ou menos voluntárias) mais impostos bancários consignados, cujo fundo dispõe de (pasme-se!) 0,1 mil milhões. Pelo que a diferença (o “buraco” do que deveria preencher o “buraco”--> cerca de 4,8 de 4,9 mil milhões) será coberta (temporariamente, claro… dizem “eles”) por empréstimo do “estado garantidor” a partir do crédito a este aberto pela “troika” para esses fins e de que se pagarão, evidentemente juros. Juros sobre juros sobre juros …
Toda esta "arquitectura financeira" foi acordada com (ou com o aval de) Bruxelas, após laboriosas conversações, a que falta a quantificação (e outras coisas) do que será lixo (e) tóxico!
E, quanto a números, basta… e aqui ficam, sem nenhuma confiança ou certeza, para ter e dar uma ideia.
Um castelo de cartas sobre areias movediças!
Depois, bem… depois há outros aspectos (diria) políticos a referir, a começar pela inaceitável ausência do governo no acto de informação aos portugueses, como se uma decisão destas pudesse, ou devesse, ser informada aos portugueses por alguém outro que não um (ou mais) responsável governamental.
Ficarão, talvez..., para amanhã.


3 comentários:

Unknown disse...

Por mais que , eles tentem dourar a pílula,quem paga sempre é o mexilhão.

Antuã disse...

Enquanto puderem roubar-nos-ão ãodescarada e sem piedade porque o povo "aguenta", como afirmou um monstruoso banqueiro.

Olinda disse...

Hoje estou naqueles dias que nao sei se hei-de culpar o bando de delinquentes que nos governa ,cûmplice de toda esta ladroagem ä solta,se hei-de culpar o povo que assiste ao regabofe sem se indignar.

Um beijo