Porque se avalia que o momento é
histórico (como todos) e transcendente (como só alguns), apesar de não ter
importância alguma porque a História seria a mesma (e decerto diferente) se o
momento tivesse sido vivido de outra maneira, tente(ie)-se entender, exemplificando,
o que não é entendível nem por via de exemplos simples.
Uma empresa A é/são os seus
proprietários (accionistas ou quotistas) mais o seu património mais os seus
trabalhadores mais os seus clientes. Essa empresa A chegou a uma situação tão anómala,
resultado de actos de gestão fraudulenta e criminosa, que obrigou – necessária
e/ou inadiavelmente – a que “regulador” e “garantidor” (internos e externos em
cujas barbas tudo se passou) do sistema, tomassem uma “resolução”. Que foi a de
se criar uma empresa nova, novo A, com novos proprietários (que não se sabe
quais serão… pelo que haverá transitórios proprietários por tempo intransitável),
empresa que não será A mas que terá tudo o resto de A (património,
trabalhadores, clientes) expurgado do que terá passado a ser “problemático” (o
que é definição indefinida, nebulosa, opaca…), que fica na empresa A que
continuará a ser A mas já não será A.
Simples? Claro (como água) para quem
tiver uma “abordagem dialéctica” perfeita (que não há quem) destas coisas e,
por isso, muito complicado. Para todos, ou para todo o mundo e ninguém.
O que é certo (?) é que se deu um
passo de dita – e abençoada por Bruxelas e Frankfurt(o) – “resolução”, que não
resolverá nada embora momentaneamente pareça que sim… e o que parece é. Assim
será até que se abra uma porta de saída nesta organização do mundo que não tem janelas nem portas. Porta aberta (a abrir) pela chave da “dialéctica” e gazua do “materialismo”. Como
nos ensina o “materialismo” e o “histórico”, ou seja, o vivido. Por todos, por
todos os séculos. Ámen.
publique-se!
não por estar acabado
mas por haver (sempre) pressa em
chegar aos outros
chegar aos outros
3 comentários:
Começa a ficar um pouco mais claro -mas nem por isso...ah, a dialética!
O mais importante, parece-me, são as conclusões que tiras, e com as quais concordo inteiramente.
Difícil de compreender, é. Mas acalma momentaneamente os ânimos.
E as pessoas continuam"(in)felizes" à espera, à espera...
Um beijo.
Tudo muito complicado.Mas a intencao ë ,tambêm,essa.O sistema tapa-buracos,mais cedo ou mais tarde cai-nos em cima.O sistema bancârio ê como um jogo de domino empinado,quando cai uma peca...
Um beijo
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