quinta-feira, agosto 07, 2014

Dias de agora... e agora?

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No dia de hoje, espero/esperam-se com particular interesse as idas à AR da ministra das finanças e do governador do BdeP.

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Será logo à tarde e não substituirão o trabalho da comissão de inquérito que o GP do PCP propôs.

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Depois da declaração conclusiva (!?) do governador do BdeP, os dias seguintes vieram demonstrar que há muita coisa por esclarecer, no antes e no após.

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Que jogadas houve antes?,

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nomeadamente na relação com a PT e no aumento de capital, e quem esteve em conluio com quem e quem enganou quem?

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E agora?, os que foram inquestionavelmente enganados e acorreram ao aumento de capital em boa fé e aliciados/enganados pela informação do BdeP e do Governo estão entre os “maus”?, e os trabalhadores do banco e grupo... também há "bons" e "maus", puros e contaminados (entre estes está o"nosso homem BES na UGT")?

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Como, num Estado de direito (e, claramente, em operações dominadas pela direita) se pega, por exemplo, num edifício como aquele monstro da Avenida da Liberdade e ele passa a ter outro dono… se é que tinha algum outro que não o DDT?

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Neste imbróglio, e com tantos nós-cegos – a que a declaração do “regulador” veio acrescentar alguns – ,de onde foi copiado (bem e/ou mal) o que, em novo passe de ilusionismo barato para deformar a informação, se apresenta como descoberta portuguesa de caminho marítimo para um mercado omnipotente.

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Faço stop! no rol de questões, que seria infindável (e os juros?, e os juros?), e que muito melhor vou “ouver”, logo à tarde, da parte de quem merece toda a confiança de quem os elegeu (tanto quanto lhes for possível naquela frente de luta), fechando com a questão para mim essencial.

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Quem, entre quem se informa e pensa,  tem dúvidas de que o que está a acontecer (no BES, na banca, em Portugal, na dita Europa, nos seus limites – fronteiras com a Rússia, Gaza –, no continente americano – EUA, Argentina –. nos outros extremos de um mundo redondo, por isso sem ponta por onde se lhe pegue..., é o previsto e anunciado fim de um período histórico (nos seus fugazes séculos de vida)?

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E, conscientes de que pode ser uma agonia perigosíssima para os contemporâneos dela, não se pode esperar a sobrevivência do que foi proclamado como fim (feliz) da História, o capitalismo, mas, dado o seu gritante falhanço, o começo da História… se tivermos força para isso. 

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Para terminar estas el(o)ucubrações, três apontamentos entre o espumoso e o anedótico:
  • ·        Há quem, pesporrentamente, ironize “se calhar… a saída da nacionalização de toda a banca como no PREC”, procurando ridicularizar o que não conheceu... nem quer conhecer.
  • ·        Será possível que o 1º ministro (de que país?) continue a gozar as suas férias?
  • ·        A “Bolsa” não para de cair por mais "suspensórios" que lhe ponham, e os bolsos até de cotão estarão a ser esvaziados. 

3 comentários:

Graciete Rietsch disse...

Não tenho dúvidas nenhumas de que há uma terrível ligação entre todos os acontecimentos que ,neste momento,estão a acontecer no mundo inteiro. Estrebuchar do capitalismo, em agonia? A ver vamos!!!
Eu já não!!!!

Um beijo.

Antuã disse...

Uma mafia monstruosa.

Olinda disse...

Isto anda tudo ligado.Eu nem quero conhecer a fundo as solucoes que o capitalismo tem para resolver a questao,a bem da minha sanidade.Penso nos nossos netos,e fico muito preocupada.Anda um monstro a espreitar sorrateiro.

Um beijo