Na reunião do GEUE/EVN; sobre a “cimeira UE-África”:
- antes de “europeu” entre aspas - porque sempre o fui por aqui ter nascido -, fui “africano”, e particularmente “caboverdeano”, no âmbito da cooperação pela CNUCED e pela OIT;
- mas, agora, não se fala de OIT mas sim de OMC, com os seus mercados e os seus critérios exclusivos, absolutos, de avaliação de tudo;
- e se, agora, se fala de Cairo e de Cotonou, lembro Iaoundé e Lomé, e a criação dos países ACP;
- e também os princípios enunciados, porque a isso obrigava a relação de forças (de classe) existente (como o da “igualização no progresso” do Tratado de Roma);
- e o princípio do stabex e outros;
- princípios que, decerto, não serão acolhidos nos “acordos de parceria económica”;
- não lembro por saudosismo mas porque o futuro não está na OMC como tal, como instrumento do imperialismo, do império da economia de mercado;
- cabe à esquerda afirmá-lo e lutar, mesmo que se saiba que não se vai vencer no curtíssimo ou no curto prazo;
- só na luta quem se diz de esquerda é o que diz ser.
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