O Grupo da Esquerda Unida Europeia/Esquerda Verde Nórdica do Parlamento Europeu, que é composto por 41 deputados de 12 nacionalidades, reuniu-se em Lisboa, nos dias 16 e 17, para debater três temas:
- Trabalho e flexisegurança (ou flexigurança?, ou só flexi sem segurança nenhuma?)
- “Tratado Reformador”
- Cimeira UE-África
Fui convidado a estar presente e a participar.
Tópicos do que disse sobre o “Tratado Reformador” (a imaginação ao serviço do embuste logo na designação…):
- este “tratado” assusta ainda mais do que assustou a mal dita constituição, pela forma como se procura aprová-lo passando pelas “malhas” da democracia, da informação e participação dos povos;
- reitera as características de neo-liberal, militarista e também federal, cada vez mais federal para impor o neo-liberalismo e o militarismo:
- a ser aprovado, consagra o processo iniciado pelo relatório estratégico de Tindemans, do final da década de 70, com as várias velocidades, o centro e as periferias (entretanto criadas e agravadas);
- as questões sociais são essenciais… mas pode falar-se de questões sociais sem referência e sem se centrar na questão do trabalho e da exploração?;
- a esta ausência ou menosprezo chamaria, sim, défice ideológico (bem superior a 3%!...), que exclui da esquerda, tal como a entendo;
- uma certeza: a luta continua e continuará seja em que condições for por mais difíceis que sejam.
Sem comentários:
Enviar um comentário