Amanhã... voltarei a casa, ao blog, a rotinas.
Desde quinta que ando por fora, em andanças, de assembleia municipal, de "curso" na Atalaia, de Comité Central. Amanhã... voltarei aqui.
Mas, para hoje, ainda deixo uns apontamentos rascunhados, e agora passados "a limpo", depois de um sábado, um dia inteiro, "de formação", de trabalho colectivo ideológico em convívio camarada.
De manhã, filosofia (O Capital-materialismo dialéctico); de tarde, economia (O Capital-materialismo histórico)
.
Vamos a ver se percebi e se me faço perceber…
Aquela cadeira!
Bem… filosoficamente, aquela cadeira, em abstracto, são aquela placa de contraplacado, aquele espaldar também de contraplacado, aquela estrutura metálica com quatro pernas com sapatas de plástico, aqueles traços de uma totalidade; em concreto, aquela cadeira é uma totalidade das suas determinações, é tudo o que levou a que aquela placa de contraplacado, aquele espaldar também em contraplacado, aquela estrutura metálica com quatro pernas com sapatas de plástico, seja aquela cadeira.
Por outro lado… economicamente, aquela cadeira tem valor, o tempo de trabalho socialmente necessário para que aquela cadeira exista, e que é o seu valor de troca, e tem, também, valor de uso, do uso que alguém lhe der, nela se sentando como se espera que seja o uso que lhe venha a ser dado.
Mas é preciso acrescentar, para fazer a ligação da economia à filosofia, sendo esta a integradora do saber, que o valor de troca não é o mesmo que o valor de uso, e que o valor de troca e o valor de uso constituem uma unidade dialéctica!
.
E, por vezes, apetece-me dar, àquela cadeira (e a outras), um certo e determinado valor de uso: o de a partir nos costados de uns fulanos que eu cá sei… e que como economistas são tratados.
Desde quinta que ando por fora, em andanças, de assembleia municipal, de "curso" na Atalaia, de Comité Central. Amanhã... voltarei aqui.
Mas, para hoje, ainda deixo uns apontamentos rascunhados, e agora passados "a limpo", depois de um sábado, um dia inteiro, "de formação", de trabalho colectivo ideológico em convívio camarada.
De manhã, filosofia (O Capital-materialismo dialéctico); de tarde, economia (O Capital-materialismo histórico)
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Vamos a ver se percebi e se me faço perceber…
Aquela cadeira!
Bem… filosoficamente, aquela cadeira, em abstracto, são aquela placa de contraplacado, aquele espaldar também de contraplacado, aquela estrutura metálica com quatro pernas com sapatas de plástico, aqueles traços de uma totalidade; em concreto, aquela cadeira é uma totalidade das suas determinações, é tudo o que levou a que aquela placa de contraplacado, aquele espaldar também em contraplacado, aquela estrutura metálica com quatro pernas com sapatas de plástico, seja aquela cadeira.
Por outro lado… economicamente, aquela cadeira tem valor, o tempo de trabalho socialmente necessário para que aquela cadeira exista, e que é o seu valor de troca, e tem, também, valor de uso, do uso que alguém lhe der, nela se sentando como se espera que seja o uso que lhe venha a ser dado.
Mas é preciso acrescentar, para fazer a ligação da economia à filosofia, sendo esta a integradora do saber, que o valor de troca não é o mesmo que o valor de uso, e que o valor de troca e o valor de uso constituem uma unidade dialéctica!
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E, por vezes, apetece-me dar, àquela cadeira (e a outras), um certo e determinado valor de uso: o de a partir nos costados de uns fulanos que eu cá sei… e que como economistas são tratados.
9 comentários:
Estamos um bocadinho agressivos, não? LOL
Por exemplo nos costados daquele que é referido no blog "tempo das cerejas" e tem uma agenda complicada como o caraças...
Abraço
E já agora, aquele valor de troca corresponde ao trabalho de juntar, cortar, soldar, medir, etc. as várias peças da cadeira... somado às partes das "horas" trabalhadas para construir o berbequim, a serra eléctrica, etc. Entretanto o berbequim antes de ser eléctrico era manual, a broca era de outra liga, a serra e os martelos eram diferentes. Todos contêm no momento actual uma história de processos, de descobertas e invenções. Mas todos os pontos que formam e deram forma áquela cadeira resultaram de relações sociais, relações sociais de produção... E voltando ao valor de troca, limitando o «filosofar», a madeira, o ferro, o aço, contêm horas de trabalho que a nova cadeia absorve. Mas também o berbequim, a serra, etc. se transferem numa proporção para a nova cadeira. Ufa! O que conseguimos fazer quando nos pomos a trabalhar... criamos e transferimos valor... criamos um valor novo, e aproveitamos valores antigos. E afinal... a cadeira que é muito mais que o que parece é apenas um exemplo em como a economia também é muito mais do que parece...
João Filipe Oliveira - sou incapaz de pisar uma formiga quanto mais de partir uma cadeira nuns costados... mesmo que às vezes apeteça!
José Rodrigues - Por exemplo.
Ricardo - Exactamente!
AH!... e abraços amigos para os três.
Para além de ser útil para partir os costados de algumas personalidades, a cadeira encerra também um tratado de Economia.
Gostei do post, camarada.
Um beijo.
E eu comecei a ler-te como se de uma 'aula' se tratasse... e acabei a rir...
Beijo.
E que bela "totalidade das suas determinações" seria... :-)))
Abraço.
Incapaz de pisar uma formiga? Fico contente. Na definição devem estar incluídas as minuciosas formigas...
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