quarta-feira, junho 02, 2010

Delírios, deslises e dislates - 11

Fui a Tomar. A ouvir a Antena1...

15. - "... o euro, quando foi criado, valia 0,80 do dólar, ..."

(entrevista a João de Deus Pinheiro, ex-várias coisas e romancista sem futuro, com "teias internacionais" e "tramas nacionais"),

[O euro, quando foi criado, foi cotado a valer 1,18 dólares! É verdade que o seu valor baixou e chegou a valer 0,85 do dólar. Mas, depois, foi subindo a cotação e, em final de 2007, antes da explosão da crise, o euro ultrapassara o nível de 1,40 dólares. A depreciação inicial da moeda única europeia tornou os produtos europeus mais competitivos (mas não os dos países cuja moeda, ao apagar-se no euro, foi sobrevalorizada, como no caso do escudo). Essa inicial maior competitividade "europeia" não compensou o impacto negativo da redução do poder de compra interno da nova moeda. Quando o processo de ajustamento, o aumento no valor internacional do euro tornou os produtos "europeus" (sobretudo os que já não o eram) menos competitivos, e agravou-se a estagnação. Relativa e absoluta.]
16. - "... o despedimento é uma pequena parte..."
[Para quem?, para o despedido?... e, "nesta fase do campeonato", a recorrente confusão (intencional e malévola) entre investimento público e despesa pública!]
17. - "... os sindicatos (portugueses, comunistas...) são a principal causa do desemprego..."
(... e, pelo meio, umas coisas audíveis... entrecortadas com imagens como a de Sócrates igual a "adjunto de roupeiro" e Passos Coelho igual a... "Mourinho")

5 comentários:

Graciete Rietsch disse...

Inacreditável!!!!!!!!

Um beijo.

poesianopopular disse...

Isto serão Delírios ou dislates, ou serão "delílates"?
Abraço

samuel disse...

O homem poderá servir para alguma coisa... num campo de golf. Fora daí não serve para nada! Não passa de um inútil, com a agravante de ser ridiculamente snob...

Abraço.

miguel disse...

já não te visitava há já algum tempo. parabéns pela inovação nos grafismos, tarefa a que nunca me dediquei, confesso que por preguiça informática. um grande abraço e gostei de te ver na manif!!!

Ricardo disse...

Sérgio,
Também ouvi esse acto de promoção do PSD, da política do PS e dos ataques mais bárbaros à dignidade humana...
Afinal as despesas com pessoal, digo custos salariais, não chegam a 50% dos custos operacionais das organizações... públicas.
Afinal os computadores, os consumíveis e outras "ferramentas" são a maior componente da despesa pública "operacional".
O costumeiro frequentador do jet-set, usa e abusa da demagogia e da retórica para dizer o que lhe convém. É de um rigor extremo...
Ainda conseguiu dizer que apesar do silêncio, lá para Setembro já tinha percebido que estavamos em crise!!!
E lá continuou com a conversa da insustentabilidade de governar com défices... Sem se esquecer de dizer que nos devemos privar das despesas supérfulas e mesmo aquelas essencias... Só se estiver a referir-se à quota do "Golf Country Club..."
Se a situação fosse outra, diria que a nova geração de humuristas portugueses tinha inventado uma novo personagem.