terça-feira, junho 08, 2010

Direitos do Homem e do Cidadão (1789)

Para amanhã, para uma participação numa iniciativa-tertúlia sobre "o rapaz do pijama às riscas", resolvi rever uma intervenção feita no final de 2008, no Porto, na assinalação dos 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, e saltou-me para aqui este parágrafo:
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«(...) Passo por 1848 - para a ele voltar (e ao Manifesto de Partido Comunista, de que também se comemoravam, nesse ano, 160 anos) -, no caminho para recuar até 1789. Nesse ano, "os representantes do povo francês, constituído em Assembleia Nacional, considerando que a ignorância, o esquecimento ou o desprezo dos direitos do homem são as únicas causas das desgraças públicas e da corrupção dos Governos" ... e considerando mais coisas, levaram a dita Assembleia Nacional a reconhecer e a declarar, "na presença e sob os auspícios do Ser Supremo, os seguintes direitos do Homem e do Cidadão", a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.

Tenho-a nas paredes de minha casa.»


É bom lembrar!

1 comentário:

Graciete Rietsch disse...

Mas a burguesia , que foi apoiada pelo Povo,traiu a revolução e quem lhe deu o poder, esquecendo rapidamente os direitos humanos. E quando mais tarde o Povo tentou recuperar a sua condição de ser humano, com a Comuna de Paris, foi completamente rechaçado.
Neste país e neste momento só a mudança de política e a luta poderão impor "os direitos humanos".
E isso leva-nos onde? A Marx e seus seguidores.
Confio em que lá chegaremos.

Um beijo.