Aumenta o número de mortos
na fronteira México-Estados Unidos
Luis Beaton,
quarta-feira, 09 de Junho de 2010,
00:03 Washington, (PL)
O número de mortes violentas de imigrantes na fronteira Mexicano-Americana aumentou relativamente a 2008, como o mostram as estatísticas oficiais.
A escassas horas de um agente fronteiriço estadounidense matar, segunda-feira à noite, o menor Sergio Adrián Hernández Huereca, os números do Ministério das Relações Exteriores do México revelavam um aumento do número de vítimas de 5 em 2008 para 17 em 2010.
Com a morte do adolescente, de 14 anos, são duas as mortes recentes, o que mantém a questão da reforma da imigração nos Estados Unidos na agenda, através de acontecimentos macabros, mortes e assassinatos.
A morte de Hernández Huereca, numa ponte bi-nacional perto de El Paso, Texas, junta-se ao homicídio em San Diego, Califórnia, do seu compatriota Anastasio Hernández, depois de ter sido apanhado, espancado e de receber uma descarga das pistolas dos polícias que patrulham a fronteira. Esta morte em San Diego foi comprovada juridicamente como um assassinato, e põe em causa as acções dos funcionários federais no tratamento de quem tenta entrar no país sem papéis. O governo mexicano, segunda a Secretaria do Exterior, pediu a Washington o castigo dos culpados e uma revisão dos procedimentos violentos na fronteira, incluindo o uso de armas letais.
Luis Beaton,
quarta-feira, 09 de Junho de 2010,
00:03 Washington, (PL)
O número de mortes violentas de imigrantes na fronteira Mexicano-Americana aumentou relativamente a 2008, como o mostram as estatísticas oficiais.
A escassas horas de um agente fronteiriço estadounidense matar, segunda-feira à noite, o menor Sergio Adrián Hernández Huereca, os números do Ministério das Relações Exteriores do México revelavam um aumento do número de vítimas de 5 em 2008 para 17 em 2010.
Com a morte do adolescente, de 14 anos, são duas as mortes recentes, o que mantém a questão da reforma da imigração nos Estados Unidos na agenda, através de acontecimentos macabros, mortes e assassinatos.
A morte de Hernández Huereca, numa ponte bi-nacional perto de El Paso, Texas, junta-se ao homicídio em San Diego, Califórnia, do seu compatriota Anastasio Hernández, depois de ter sido apanhado, espancado e de receber uma descarga das pistolas dos polícias que patrulham a fronteira. Esta morte em San Diego foi comprovada juridicamente como um assassinato, e põe em causa as acções dos funcionários federais no tratamento de quem tenta entrar no país sem papéis. O governo mexicano, segunda a Secretaria do Exterior, pediu a Washington o castigo dos culpados e uma revisão dos procedimentos violentos na fronteira, incluindo o uso de armas letais.
O assassinato dos jovens mexicanos despertou um irado clamor nas proximidades da fronteira, como o mostraram imagens e testemunhos transmitidos pelo canal CNN. Segundo este canal televisivo, foi exigida pelo México à Casa Branca uma investigação séria e transparente.
O tema da violência na zona de demarcação entre os dois países foi abordado pelo Presidente de México, Felipe Calderón, durante a sua visita de Abril a este país, para que houvesse uma modificação no código migratório. Então, em contrapartida, o Presidente Barack Obama, pronunciou-se a favor de uma reforma migratória integral com apoio bipartidário, que ponha fim a um conflito que cresce, enquanto os legisladores se mostram incapazes de negociar um acordo.
Na actualidade vivem na nação do norte cerca de 12 milhões de pessoas indocumentadas, das quais mais de seis milhões são mexicanas.
O tema da violência na zona de demarcação entre os dois países foi abordado pelo Presidente de México, Felipe Calderón, durante a sua visita de Abril a este país, para que houvesse uma modificação no código migratório. Então, em contrapartida, o Presidente Barack Obama, pronunciou-se a favor de uma reforma migratória integral com apoio bipartidário, que ponha fim a um conflito que cresce, enquanto os legisladores se mostram incapazes de negociar um acordo.
Na actualidade vivem na nação do norte cerca de 12 milhões de pessoas indocumentadas, das quais mais de seis milhões são mexicanas.
6 comentários:
São muitos os muros deste mundo...Israel/Palestina, Estados Unidos da América/ México ("Pobre México tão longe de Deus E tão perto dos Estados Unidos"). O método assassino é o mesmo (Israelitas e Americanos leram na mesma "cartilha" e praticam a mesma política assassina)...Mas para eles o único muro era o de Berlim...Mas os piores dos "muros" não são os "muros" físicos são os outros...A fome e a miséria,a exploração de todo o tipo,a segregação racial,religiosa,a descriminação e tudo mias que bem conhece e tentam esconder atrás do muro de Berlim.E lá vão cantando e rindo.
Tantos muros físicos e psicológicos!!!!!! Quando teremos o Planeta todo, com as suas riquezas e as suas belezas, sem explorados nem exploradores, para todos nós ?
UM beijo.
Tantos muros fizeram já depois de um outro muro que trazia a Paz.
Estes são muros de guerras, escondem injustiças, desigualdade e todo o tipo de atrocidades.
Dito não fala a comunicação social.
Bjs,
GR
Boa tarde Sérgio,
Um trabalho exaustivo (ou quase) do meu amigo, camarada e fornecedor de conteúdos Jorge de seu nome:
http://ocastendo.blogs.sapo.pt/tag/muros
E dos mortos provocados pelo muro de Berlim já não se lembram?
O revisionismo tem a memória curta.
Fel de cão - Lá vão cantando e rindo (gostei... a contra-gosto, ou com desgosto!). É tudo o que dizes. E muito mais.
Gracieta - O universal é o local menos os muros,,, disse Miguel Torga.
GR - Falemos nós... que les falarão.
Castendo - Obrigado, camarada. Tinha visto e lido e (digamos) assimilado. Obrgado pelo teu excelente trabalho.
... - ?
Abraços para os que
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