No "fio da navalha"...

No seu último artigo de opinião publicado no Gramma, Fidel Castro trata um tema que a todos nos deveria preocupar (e levar a tomar posição): o risco em que vive a Humanidade.

Termina assim o seu artigo:

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«(...) O presidente Obama pode pronunciar centenas de discursos, tentando conciliar contradições que são inconciliáveis em detrimento da verdade, sonhar com a magia de suas frases bem articuladas, enquanto faz concessões a personalidades e grupos totalmente carentes de ética, e pode desenhar mundos de fantasias que só cabem em sua cabeça e que assessores sem escrúpulos, conhecendo suas tendências, plantam em sua mente.

Duas perguntas obrigatórias:

• Poderá Obama desfrutar as emoções de uma segunda eleição presidencial sem que o Pentágono ou o Estado de Israel, que em seu comportamento não acata de forma alguma as decisões dos Estados Unidos, utilizem suas armas nucleares no Irão?
• Como será a vida em nosso planeta depois disso?»

Como, de forma que muito me reconfortou, um visitante deste blog lembra, na faixa do lado direito do anonimosecxxi, reproduz-se um texto de Fidel Castro, de há 31 anos, quando era presidente do Movimento dos Não-Alinhados, com o mesmo sentido.

E, talvez por um incurável optimimo e confiança na luta, formularia, por minha conta e risco (como se fosse resultado da tradução para português...), a "segunda pergunta obrigatória" de maneira ligeiramente diferente: "como seria a vida no nosso planeta (se vida continuassa a haver...) se isso viesse a acontecer?"

A luta continua. Cada vez mais vital e urgente! A paz é uma necessidade dos povos. Da Humanidade.