Évora, 12 de Junho de 2010
Aprofundemos um pouco o então dito. com o que passa nos nossos quotidianos. Que não começaram ontem… nem amanhã acabarão.
É um automóvel um “bem de luxo”?
Para alguns, será. Porque alguns procuram um carro de “colecção”, para “demonstração”, o último modelo daquela marca”.
Para outros, talvez seja. Porque essoutros têm o carro, também pelo menos..., para lazer, para “dar umas voltas”.
Para muitos, é uma evidente necessidade. Ou porque é o seu instrumento de trabalho (um taxista), ou porque é o meio que tem para se deslocar para o local de trabalho.
E sempre foi assim?
Claro que não.
Até já houve tempos, por incrível que pareça, em que o automóvel não foi nada. Nem existia… E não foi há tantas décadas como isso.
Depois, houve uma altura em que até se dizia que o automóvel era um "sinal exterior de riqueza". Ou seja, era, claramente, um luxo.
É um automóvel um “bem de luxo”?
Para alguns, será. Porque alguns procuram um carro de “colecção”, para “demonstração”, o último modelo daquela marca”.
Para outros, talvez seja. Porque essoutros têm o carro, também pelo menos..., para lazer, para “dar umas voltas”.
Para muitos, é uma evidente necessidade. Ou porque é o seu instrumento de trabalho (um taxista), ou porque é o meio que tem para se deslocar para o local de trabalho.
E sempre foi assim?
Claro que não.
Até já houve tempos, por incrível que pareça, em que o automóvel não foi nada. Nem existia… E não foi há tantas décadas como isso.
Depois, houve uma altura em que até se dizia que o automóvel era um "sinal exterior de riqueza". Ou seja, era, claramente, um luxo.
Hoje, um casal desse estrato social, para quem o ter um automóvel já foi considerado por outros como esse tal "sinal exterior de riqueza", tem dois automóveis, e não são considerados nenhum sinal exterior de riqueza – nem pelos menos que assim viam o carrinho de há, sei lá…, 20/30 anos –, pois organizaram a sua vida de modo que é o meio de se deslocarem, cada um para o seu trabalho, ou para outras necessidades como ir às compras ou, até, um dar um salto à praia enquanto o outro tem obrigações familiares do seu lado.
E sempre será assim, como hoje é?
Claro que não.
Quando, e se, houver um serviço de transportes públicos eficaz, criado à medida de um viver futuro, quando o ambiente cultural deixar de ser o de cada um para si e do salve-se quem puder, o automóvel (os automóveis) podem voltar a ser um “bem de luxo” e não uma necessidade.
E sempre será assim, como hoje é?
Claro que não.
Quando, e se, houver um serviço de transportes públicos eficaz, criado à medida de um viver futuro, quando o ambiente cultural deixar de ser o de cada um para si e do salve-se quem puder, o automóvel (os automóveis) podem voltar a ser um “bem de luxo” e não uma necessidade.
5 comentários:
Obrigada camarada Sérgio. Fiquei mesmo contente por ter uma opinião tão próxima da tua.
Um beijo.
Hoje em dia determinados produtos deixaram de ser um bem de luxo, como o carro e até alguns electrodomésticos. O ritmo de vida tornou estes bens numa necessidade para o dia-a-dia do trabalhador.
Naturalmente que não me refiro a carros como Lamborghini , JAGUAR, Rolls-Royce, entre outros, muito usados cá para os meus lados.
Precisávamos tanto de uma aula deste teor, cá na minha aldeia.
Bjs,
GR
Será que o criador do blog não sabe o que é uma mercadoria enquanto valor de troca e valor de uso? Não sabe que existe um mercado de mercadorias de valores de uso destinado apenas a uma determinada classe e outras mercadorias de consumo, destinada a outras. Porquê só falar dos automóveis? Aconselho a leitura da Crítica ao Programa de Gotha de 1875 de Karl Marx. Acho que aí sempre se aprende qualquer coisa...
Nossa...
Anónimo ou és totó ou queres LUTA!
Saberás tu a quem estás a mandar essa boca?!!!
O "criador deste blog", deve estar aos saltos de tanto rir.
Bj
GR
Pois é, GR, ri muito... mas tristemente. Há espectáculos que deprimem! É que, ainda por cima, se junta a ignorância à postura conselheiral!
Será que ouviu falar am unidade dialéctica?
Abreijos, Graciete e GR
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