A(s) situação(ões) nos países árabes, particularmente na Líbia, e muito particularmente para Portugal dadas as nossas idiossincrasias e também as fotografias "tendaciosas" de Sócrates com Kadhafi, parecem ter perturbado a avaliação, diria ética, nas relações internacionais.
Com mal disfarçado incómodo, o ministro dos negócios estrangeiros e alguns dirigentes do PS, vieram fazer teoria. Em vez de mostrarem naturalidade perante o que afirmam ser natural, vieram justificar o que não teria necessidade de justificação se eles achassem natural. Vai daí, pouco à-vontade mas petulantemente, teorizaram.
Resumo numa frase batida, repetida ou adaptada a estilos, palavras e tons diferentes: a política externa não se preocupa com princípios e valores… senão estávamos a falar só com meia dúzia de países.
Sobre a primeira parte da frase-síntese apetece perguntar quando e em que circunstâncias é que, em política, esses teóricos se preocupam com princípios e valores, sendo que bem parece que, para a maioria deles, mostram considerar que em política (tout court) vale tudo.
Assim sendo, sobre a segunda parte da frase-resumo fica-me a dúvida de quantos e quais os países que ficariam a falar connosco se se aplicasse a regra de que esses "nossos políticos", cheios de pesporrenta superioridade ética, se dispensam.
Com mal disfarçado incómodo, o ministro dos negócios estrangeiros e alguns dirigentes do PS, vieram fazer teoria. Em vez de mostrarem naturalidade perante o que afirmam ser natural, vieram justificar o que não teria necessidade de justificação se eles achassem natural. Vai daí, pouco à-vontade mas petulantemente, teorizaram.
Resumo numa frase batida, repetida ou adaptada a estilos, palavras e tons diferentes: a política externa não se preocupa com princípios e valores… senão estávamos a falar só com meia dúzia de países.
Sobre a primeira parte da frase-síntese apetece perguntar quando e em que circunstâncias é que, em política, esses teóricos se preocupam com princípios e valores, sendo que bem parece que, para a maioria deles, mostram considerar que em política (tout court) vale tudo.
Assim sendo, sobre a segunda parte da frase-resumo fica-me a dúvida de quantos e quais os países que ficariam a falar connosco se se aplicasse a regra de que esses "nossos políticos", cheios de pesporrenta superioridade ética, se dispensam.
3 comentários:
O relacionamento do nosso país com os outros países, não tem nada a ver com ética, mas sim com os interesses de momento ,com destaque para o petróleo. E o caso da Líbia(Kadhafi) é um bom exemplo.
um beijo.
É verdade, porque se as outras «políticas externas» se preocupassem com «princípios e valores» ninguém falava com o governo português...
Abraço grande.
idiossincrasias ..... petulantemente..... gostaria de saber a percentagem do povo Portugues que compreende estas palavras. Seria interessante..... Pedantismo doentio.
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