quinta-feira, março 31, 2011

Que dizer disto?

Diria que é uma "bronca". Esperada... mas grande! BPN, BPP e outras "correcções" às cont(h)abilidades:


Défice fura meta e chega a 8,6% em 2010

Margarida Peixoto 31/03/11 11:33

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O INE acaba de revelar que o défice de Portugal ficou em 8,6% no ano passado, acima do limite de 7,3% estabelecido pelo Governo. O défice orçamental atingiu os 8,6% em 2010, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística. O valor ficou acima da meta de 7,3% prometida pelo Governo em Bruxelas, devido à contabilização dos prejuízos com o BPN - avaliados em cerca de dois mil milhões de euros - e à integração de algumas empresas de transporte no perímetro das administrações públicas. O reporte do procedimento dos défices excessivos, enviado a Bruxelas e divulgado há minutos, revê em alta todos os valores do défice desde 2007. Os novos números mostram que Portugal furou todos os anos o limite de 3% imposto por Bruxelas desde 2004. O documento do INE explica que o défice do ano passado subiu 0,5 pontos (793 milhões de euros) devido à integração da Refer, e dos Metropolitanos de Lisboa e Porto. Os prejuízos do BPN fizeram aumentar o número em um ponto do PIB, o equivalente a 1.800 milhões de euros. Foram ainda contabilizados 450 milhões de euros de execução de garantias do Estado ao BPP (0,3 pontos do PIB). Contas feitas, o défice ultrapassou em 1,3 pontos a meta prometida a Bruxelas e em mais de 1,6 pontos as expectativas do Governo, que recentemente indicava que o défice ficasse abaixo de 7%.

5 comentários:

Ricardo O. disse...

Mais um exemplo e prova de que a obsessão do défice, a definição de metas rígidas e respectivas consequências do não cumprimento, não passam de instrumentos de opressão política sobre os povos, em epsecial dos países mais periféricos.

Esta obsessão é um convite à criatividade desonesta de fingir ser o que não é, porque não sendo essencial sê-l o a sua aparência fica bem. Dá descanso às almas e esconde as rendas que decidem atribuir ao Capital. Rendas atribuidas directamente à banca, tapando e ocultando prejuízos privados, transformando-os em públicas responsabilidades. Rendas atribuidas indirectamente aos grupos económicos que fornecem as emrpesas públicas de transporte e à banca que recebe elevadas remunerações dos empréstimos para pagar juros de empréstimos.

Porque é necessário e é possível, vamos construir a ruptura com a política de direita e desenvolver uma álterantiva política patriótica e de esquerda, que promova o crescimento económico, crie empregos e valorize os salários.

Abraço!

João Henrique disse...

Isto chama-se chico-esperto embrulhado na incompetência.

Um abraço.

Maria disse...

Que dizer? Que os tipos que andaram a governar-(se)nos são uma cambada de aldrabões e irresponsáveis. Que nunca batemos tão fundo. E vamos ver o que se seguirá...
Que há-de ser o que nós quisermos. Um dia!

Beijo.

Justine disse...

Mentiras. mentiras, só mentiras...

Anónimo disse...

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