segunda-feira, dezembro 05, 2011

Atenção ao grande "show"

Daqui a pouco, frente a frente, no pós e contas (esta tecla dos rrrrestá desaustinada...) atenção ao grande "show".
Não se diz "que ninguém falte" porque se acha (oh!, s'acha...) que ninguém deve ouver.
Correia de Campos, o ministro de Sócrates que iniciou a "obra" face a face com Macedo, o que está encarregado de a acabar. O grande duelo "troikado".
Rufem tambores, batam em latas, rompam aos saltos e aos pinotes, façam estalar no ar chicotes, chamem palhaços e acrobatas (e etc...à Mário de Sá Carneiro): 
  • o que começou os golpes fatais no Serviço Nacional de Saúde (SNS) contra
  • o que tem a incumbência dos patrões de pôr de pé o Sistema de Aproveitamento do Negócio da Doença (SAND)
Talvez haja médicos e enfermeiros e "utentes" entre a assistência, e talvez se digam umas coisas aproveitáveis sobre o direito à saúde versus o negócio da doença. Talvez haja quem diga algo sobre a Constituição da República Portuguesa.
Talvez... mas pôr estes dois em confronto é mau demais para a saúde do estimado ouvinte!

4 comentários:

Jorge Manuel Gomes disse...

Nem vou perder o meu rico tempo com este "Prós e Prós" (os "Contras" não foram convidados!!??).
A luta e o esclarecimento, neste plano inclinadíssimo é ainda mais necessária!
Ouvir este poema de Mário de Sá Carneiro, cantado pelos Trovante é de arrepiar:

http://www.youtube.com/watch?v=IOsJqWYO3gc&feature=related

Um grande abraço de amizade,

Jorge

Olinda disse...

E preciso muito "estomago" para assistir a esse programa de visao única.A apresentadora desperta-me instintos que eu nao reconheço em mim.

Graciete Rietsch disse...

Não ouvi nem vi o programa. Mas ouvi há dias a Alberta (qualquer coisa que nem recordo)dizer, nas suas estatísticas, que a longevidade em Portugal se deve ao dinheiro que tem sido investido na Saúde e, noutro programa, disse também que qualquer dia só terão direito à saúde os menos beneficiados. Terei ouvido bem ou será ela que inverte as situaçôes?

Um beijo.

Sérgio Ribeiro disse...

Jorge - de qualquer modo, passei por lá... e valeu a pena ouvir um homem "de direita" a dizer coisas certas sobre o SNS. Ao que isto chegou!

Olinda - O que nós temos de aguentar...sem úlceras!

Graciete - Não ouvi. Lá que invertem as situações todas é verdade, mas - num outro registo - também se pode dizer que o direito à saúde passa a ser um direito (virtual e dependente da caridade) só para os que não podem pagar. Os que podem pagar, ou se decide que podem pagar, ou que não provam que não podem pagar, não têm direito. É o negócio da doença!