Não se pense que se consideram estes relatórios do PNUD como fontes de indicadores sem mácula. Os IDH são indicadores que têm a virtude de ponderar os habituais indicadores económico-financeiros-monetarizados (PIBs, RNBs) com dados relativos à educação e à saúde aproximando-os do que justifica a sua designação: indicadores de desenvolvimento humano. Virtude que não é pequena, mas que não os torna virtuosos, ou indiscutíveis. São, como indicadores estatísticos, representações da realidade social extremamente complexa.
No agrupamento dos países, além divisão em quatro grupos com fronteiras e designações discutíveis (desenvolvimento humano muito elevado, desenvolvimento humano elevado, desenvolvimento humano médio e desenvolvimento humano baixo), também se faz a divisão pelo que é chamado "regiões" em que se consideram as regiões de tipo geográfico
África sub-sahariana
América Latina e Caraíbas
Ásia de Leste e Pacífico
Ásia do Sul
Europa e Ásia Central
e duas outras, também chamadas regiões, mas sem fundamento visivelmente geográfico-espacial,
Estados árabes
OCDE
o que tem de ser considerado como muito significativo, ainda mais porque a tão falada "Europa" (dos 27 da U.E. ou dos 17 da U.E.M.) é desconhecida pelo PNUD.
1 comentário:
As divisões são apenas virtuais, baseando-se em dados estatísticos o que pode dar visões deturpadas da realidade.
Terei alguma razão?
Um beijo.
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