Como todos os anos, acompanha-se a publicação do relatório do Programa das Nações Unidos para o Desenvolvimento (PNUD), que há 21 anos vem sendo editado à volta de um indicador-chave, o indicador de desenvolvimento humano (IDH), que procura corrigir os usados (e abusados) indicadores económicos e financeiros que dizem do estado das nações, com a introdução de indicadores de saúde e de educação (e outros), assim facultando uma mais "humana" caracterização do estado das 194 nacões que as Nações Unidas arrolam (e, às vezes - tantas! -, enrolam).
O relatório deste ano está aí, ou melhor: está aqui em cima da secretária, e dele extraio, para começar..., três observações.
- Portugal mantém-se entre os 47 países de desenvolvimento humano muito elevado, em 41º lugar, mas desceu um lugar em relação ao relatório de 2010;
- Cuba, que não estava no ordenamento de relatório do ano passado, por inexplicáveis razões, regressou, e em beleza: é o 51º, o 4º entre os países de desenvolvimento humano elevado, e é o país que mais sobe (52 lugares!) relativamente ao que seria o seu lugar se fosse medido em termos de rendimento nacional bruto por cabeça (RNBcapita), o que revela bem a importância, em Cuba, da saúde e da educação (o país que mais se aproxima nessa melhoria é a Nova Zelândia, que sobe 30 lugares, Portugal sobe 1 lugar, pois é o 42º em termos estritamente económico-financeiros);
- a China está colocada em 101º lugar, entre os países de desenvolvimento médio, merecendo destaque que, no último quinquénio, subiu 6 lugares no IDH, sobretudo em razão do crescimento económico.
Tanto mais para ver, estudar, comentar!
aceitam-se consultas...
8 comentários:
Vou usar para "esfregar",por aí,nalgumas trombas empinadas.
Um abraço,
mário
"Como todos os anos..." acompanho com muito interesse as análises aqui feitas ao relatório do PNUD e do seu IDH, pois que de humanidade se trata, não de "mercados" e "competividade".
Um grande abraço de fim-de-semana,
Jorge
trepadeira - ainda bem que "isto" é útil. Breve vai mais para as trombas empinadas.
Um abraço
Jorge - obrigado pelo permanente estímulo. Como vai a família?
Abreijos
Com todas as dificuldades Cuba consegue um bom lugar. Não fosse o embargo e traria muitos problemas, a muitas cabeças.
Gd BJ,
GR
Cuba é um grande espinho cravado na garganta( como dizia o outro) desses politólogos sem escrúpulos.
Um beijo.
Também ando com o Relatório em cima da mesa. Obrigada pela preciosa ajuda. Podes continuar, por favor?
Ora aqui estao boas noticias.Obrigada.
Lá estás tu a enervar os mercados!!!
Isso lá é notícia que se dê? Que "ciguêra"!... :-)))
Abraço.
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