quinta-feira, julho 19, 2012

1ª de 2 estórias de uma curta viagem

retiradas de uma espécie de diário:

SNCF-TGV-1



Gare de Valence-Ville


Por causa das duas cervejas de despedida, enquanto esperava o train tive de ir aos lavabos ("lávabou". dizem eles).
Nos "lávabou" H os mictórios estavam "hors-service", pelo que  os H teriam de se servir dos compartimentos com sanita que, no caso dos H, apenas deveriam servir para necessidades que não se podem (satis)fazer de pé.
Depois de lavar as mãos, como é recomendável..., o secador estava hors-service e não havia toalha, nem de pano nem de papel.
Ao sair, de mãos a abanar para secarem, uma funcionária de bata, carrapito e nariz empinado interceptou-me e exigiu que pagasse ½ €uro... pelo serviço.
Protestei e disse que o serviço estava hors… ao que a madama resmungou "...mas fez o serviço, não fez?" (em francês, claro).
Ainda estive para ripostar que fiz, sim senhor, mas que fui eu que o fiz sozinho e que ainda devia ser indemnizado por isso… mas resolvi não me chatear. Lá lhe coloquei os 50 cêntimos na bandeja. 
Mas... ou oui, mais. Ela é que parece ter ficado chateada, de nariz mais empinado… se calhar queria outra moedita "pour boire"!
Foi a minha vez de estar hors service!

3 comentários:

Graciete Rietsch disse...

Lá como cá!!!

Um beijo.

cid simoes disse...

Sempre embirrei com as "madame pipi" como são conhecidas.

Anónimo disse...

Elle doit s’appeler Madame pipi...non?