VAMOS LÁ RESPEITAR O POVO!
O Ministério da Saúde tornou público um estudo em que se propõe o encerramento de mais dez urgências, entre as quais a do Hospital de Tomar. O Ministro da Saúde diz que não vai aplicar as propostas antes de um profundo debate. Aqui está a opinião dos utentes do Médio Tejo
25 313 assinaturas
contra o encerramento da urgência no Hospital de Tomar e a exigência da instalação dos serviços de Medicina Interna e da Pediatria.
A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo vai pedir uma reunião urgente ao Ministro da Saúde para entregar as assinaturas e debater o esvaziamento das unidades de saúde. Vai reenviar o pedido de reunião à Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo. Pedir reuniões aos Directores Executivos dos ACES “Zêzere” e “Serra d’Aire”. Solicitar uma reunião com a Comissão de Saúde da Assembleia Municipal de Tomar. Escrever uma carta ao CA do CHMT, pedindo explicações sobre as “reestruturações” que ninguém prevê ou assume, mas que afectam gravemente as populações do Médio Tejo.
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PELA NOSSA SAÚDE!
Exmo. Sr. Ministro da Saúde
Porque a saúde é o bem mais importante do ser humano, somos por todas as medidas que facilitem o acesso a cuidados de saúde de proximidade e de qualidade.
Defendemos o aproveitamento integral das unidades de saúde: Existem milhares de pessoas em lista de espera para cirurgia e há blocos operatórios subaproveitados; Há muitos cidadãos a precisar de cuidados continuados e existem salas hospitalares sem qualquer utilização; Centenas de utentes têm de se deslocar, diariamente, para unidades de saúde distantes, com sérias dificuldades em pagar o custo das deslocações e as taxas moderadoras, cada vez mais caras.
Defendemos a saúde e o bem-estar das populações do Médio Tejo. Por isso, somos contra o encerramento de serviços hospitalares, de Extensões de Saúde e farmácias nas zonas rurais. Reclamamos que os serviços de Urgência, medicina interna, pediatria e cirurgia do ambulatório devem existir nas três unidades do CHMT (Abrantes, Tomar e T. Novas).
2 comentários:
Eles querem matar a malta para não pagarem despesas de saúde e reformas.
Cada vez é mais difícil, mais demorado e mais caro recorrer ao SNS.
Se não derrotarmos esta política a esperança de vida vai diminuir em Portugal.
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