segunda-feira, julho 16, 2012

Memorial da Resistência . Vercors

Ainda em casa amiga, fraterna, demos hoje um passeio por uma França mal conhecida, apesar de tantas vezes atravessada. Fizemos quilómetros pelo Parque Natural de Vercors, vendo paisagens impressionantes, esmagadoras, e fomos levado a um largo espaço onde foi implantado o Memorial da Resistência.
Um museu diferente. Que visitámos com emoção e enorme respeito. Pelos "caminhos da liberdade" ali trilhados contra a besta nazi. Apenas com a reserva de, de tão não-partidário pretender ser, ser inevitavelmente partidário por omissão ou por excesso.
O que não impediu a profunda impressão que trouxemos da visita. Onde não falta, num filme sobre esses caminhos da liberdade, entre testemunho de coragem e heroísmo, uma referência significativa ao 25 de Abrik português, nosso,
Mais falarei destes dias, com certeza, mas reproduzo o extracto do livro de Vercors (pseudónimo de Jean Bruller), A batalha do silêncio, que está na entrada do museu:

"Quando a memória enfraquece, quando ela começa, 
como uma frágil falésia roída pelo mar e pelo tempo, 
a desfazer-se em grandes pedaços nas profundezas do esquecimento, 
é o momento de juntar o que resta, depois será muito tarde,"

3 comentários:

Graciete Rietsch disse...

Como é bom visitar os lugares de Resistência!!!!
Não vamos deixar desaparecer os fragmentos da memória . Vamos juntá-los e organizar uma nova Resistência. Nós, em Portugal, também temos os nossos resistentes de ontem e de hoje.Será fácil.

Um beijo.

samuel disse...

E como se vê isso por cá!

Je t'embrasse.

trepadeira disse...

É o momento de juntar os pedaços,que outra coisa temos feito?não os deixar perder,exibindo-os,para marcar o caminho.

Um abraço,
mário