do Económico:
«Tavares e Salgado defendem
privatização parcial da Caixa
Maria Teixeira Alves
e Tiago Freire
27/09/12 11:55
Presidente da CMVM diz que medida reduziria a utilização política do banco. Ricardo Salgado também apoia.
O presidente da CMVM afirmou-se hoje favorável a uma privatização parcial da Caixa Geral de Depósitos, uma vez que isso poderia contribuir para reduzir a instrumentalização política da instituição.
Falando numa conferência da revista Exame, em Lisboa, Carlos Tavares acrescentou que a medida poderia melhorar o modelo de gestão da CGD.
Ricardo Salgado, presidente do BES, também se pronunciou sobre o tema à chegada ao evento. O banqueiro afirma-se favorável à venda a privados de parte do capital da Caixa, desde que o Estado permaneça como accionista de controlo, recusando-se a precisar qual a percentagem ideal que deveria ser vendida. Ricardo Salgado, que sempre foi contra a privatização da CGD, sustentou essa opinião nos constrangimentos que nos são impostos pela ‘troika' e com a situação actual do país.
No mesmo sentido, Rui Semedo, presidente do Banco Popular, disse apoiar a venda do banco público a privados, considerando que "o papel da CGD é ambíguo". O banqueiro alertou no entanto que na conjuntura actual um banco público mais pequeno, de fomento à economia, pode ser útil.
Mira Amaral, presidente do Banco BIC Português, vai mais longe, afirmando que, se é para privatizar, deve ser a 100%. "O que faz a Caixa de diferente dos outros bancos?", questionou. E lembrou que "é o sistema de garantia mútua, criado por mim no PEDIP II, que está a apoiar as PME, e todos os bancos portugueses têm esses sistemas publicos à disposição".
Já Joaquim Pina Moura, da Iberdrola, manifestou-se hoje, na mesma conferência, contra a venda de capital do banco público.
Bruxos!
Quando a exi/urgência é de nacionalizar,
eles defendem a privatização do públco.
A poia m!
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2 comentários:
Em contrapartida eu, cuja em opinião em democracia devia de valer tanto como a de qualquer um deles, sou da opinião que os três bancos deles deviam ser nacionalizados. O BP porque é Popular, o BPI porque é Português e o BES porque, sendo Portugal um país católico, é do Espírito Santo.
Um abraço entre mochos sem bancos nem cadeiras no meio
Os vampiros aî estao...sempre ä espreita,em nome da santa usura.
Beijo
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