Hoje, dia 15, muita gente vem para as ruas protestar, manifestar o seu repúdio contra as consequências da política prosseguida (através de multiformes alianças) desde há anos, consequências que atingem limites de suportabilidade. Estou solidário com quem assim o faz.
No entanto, mais que protestar contra as consequências, há que lutar contra as causas, há que prosseguir com a luta de denúncia e rejeição que se faz, há anos, em cada momento (todos históricos), contra o que nos trouxe a estas consequências.
Hoje, há que mobilizar para essa luta contra as causas, há que impedir que a revolta seja aproveitada, seja manipulada para contrariar a luta consequente e permanente. Seja a torneira de escape ou o pretexto para provocações.
A indignação é mais que legítima, como é indispensável a inserção dos justamente indignados numa luta organizada (não só de alguns, por muitos que sejam, luta convergente, de cada vez mais). Organizada porque discutida, debatida, convergente e com o objectivo de derrotar esta política, que tem, agora, o rosto de uma agressão vinda do exterior e realizada por serventuários internos, com tanto zelo que até começam a ter contra si - e na aparência, no ludíbrio... - os próprios mandatários.
Saúdo, e por mim falo, todos os que hoje se manifestam, justamente indignados.
E preparo-me (com muitos), para a manifestação organizada (por e para muitos, em que incluiria os hoje justamente indignados) para 29 de Setembro, no Terreiro do Paço.
Que terá de ser ENORME!
1 comentário:
É necessário transformar a indignação em ação, para que as manifestações de rua não sejam meros atos de protesto,muito louváveis sem dúvida, mas que deverão ter continuidade numa luta por uma nova política.
Um beijo.
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