Há dias, ou horas, ou frases, ou ditos que são de glória para alguns protagonistas.
O mini stro Miguel Macedo (mMM) não devia ter calculado o "exito" que iria ter com aquela de nós, portugueses, sermos muitas cigarras e poucas formigas.
Veio para a ribalta, para a galeria, emparceirar com Passos Coelho, Gaspar, Relvas, e outros muito citados pelas suas "pastas" como as da "saúde" e "educação" e as "postas de pescada" que por vezes expulsam ruidosamente pela boca.
Pensava nisto ao "ouver" a AR-tv em que, no debate, para o bem e para o mal, para o péssimo e para ótimo, lá vieram as laboriosas formiguinhas (que tanto trabalharam naquilo das afundações) e as vilipendiadas cigarras, que ao fim e ao cabo, seriam as culpadas do défice, da dívida, do "acima das possibilidades", de não encontrarem meios para aumentar as receitas do IVA, e de, não obstante..., fazerem cri-cri como os grilos, ou parecido, mas em versão de La Fontaine.
mMM até já veio explicar-se melhor e dizer que o que disse foi, enfim..., "uma homenagem aos trabalhadores".
Tá bem! pronto... mas já que se está em biologia, é caso para dizer "cada cavadela, minhoca" e que são muitos os cavadores. Esta do mMM foi boa, embora nos ofenda por mais que o autor da "graça" se queira limpar. Mas "quem anda à chuva, molha-se" e, neste estado da nação e na ausência de moscas, começa a ser perigoso abrir a boca.
----------------------------------
Os cigarras,
de Aljustrel
Sem comentários:
Enviar um comentário