terça-feira, setembro 25, 2012

Comentário

Ricardo O. disse...


Não podemos esquecer que sendo as metas definidas em percentagem do PIB, a quebra do mesmo PIB (o denomidador) implica um agravamento da dívida e do défice...
Entretanto, penso que estes falhanços, estampanços e outros anços não correspondem a erros cometidos. Resultam, são resultado das políticas prosseguidas. Resultados que não espantam qualquer aprendiz de economia (quanto mais doutores economistas de Bruxelas, Frankfurt ou Vancouver...). E só apanham muito boa gente de surpresa, porque ao longo dos anos os sucessivos governos, economistas, ideólogos e outros comentaristas, procuraram apresentar o saldo orçamental como o objectivo, perfeitamente controlável pela política económica. Como é sabido, parte da despesa é controlável - mas só parte! - e a receita está positivamente correlacionada com o nível da actividade económica, ou seja depende da riqueza produzida e das opções políticas sobre quem, como e onde obter as receitas do Estado.
Em conclusão, os vários anços são resultado de opções políticas conscientes e servem determinados objectivos políticos.
Uma sugestão: muito do que aqui falamos está transcrito no projecto de Teses ao XIX Congresso do PCP que, nos próximos dias estarão em discussão no colectivo partidário para recolha de todos os contributos individuais e colectivos, num processo de construção colectiva da análise e orientação políticas de todo o Partido.

O' Ricardo O...brigado!
Inteiramente de acordo.
Apenas chamaria a atenção
para duas coisas:
1. os "objectivos políticos" são componentes
de uma estratégia,
em luta de classes
2. há que impedir que todos os "ansos" rimem com "tansos",
... que seríamos nós, todos!

1 comentário:

o castendo disse...

Quando os «bruxos» do PCP têm razão...
http://ocastendo.blogs.sapo.pt/1447652.html