Entre Dezembro de 2010 e o "post" anterior, ou seja, no intervalo de menos de 2 anos e um trimetre, "postei" neste "blog" 38 mensagens sobre Chipre ou em que Chipre era referência dominante. É verdade que 10 desses 28 correspondem ou resultam de umas curtas férias, que muito úteis foram para um melhor conhecimento da situação.
Se o interesse já existia, aumentou com a evolução dos acontecimentos de que, de certo modo, acompanhei, então eao vivo, a evolução, já com o lastro do contacto com camaradas do AKEL no Parlamento Europeu.
Objectivamente, porquê tanto interesse num País com tão escassa população e tão pequeno poder económico?
Apenas deixo um mapa que é elucidativo da importância estratégica do País,
além de toda uma relevância na História da Humanidade (que nós, ocidentais, estudámos), com uma colonização britânica de que os cipriotas se libertaram, com uma enorme influência cultural e religiosa grega, com uma brutal ocupação turca que se "resolveu" à boa maneira "kissingeriana" (e/ou de outros "colegas" seus dos negócios estrangeiros estado-unidenses e otans) de cortar um País em dois - e logo em 1974! -... até para colocar um tampão no perigoso ascenso de um povo que queria juntar soberania e democracia a sério à descolonização política.
Depois, só ainda - por agora - uma referência à subsistência da grande força institucional de um partido comunista, com apoio de largas massas, a configurar uma situação que se diria anómala numa União Europeia de classe, e como um corpo estranho a poder ser contagioso para a correlação de forças. Apesar da pequenez e da periferia...
Mas nada disto é, ou acontece, por acaso.
E porque num desses "posts" se aproveitou o relatório do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) sobre o Indicador de Desenvolvimento Humano, aqui fica, ainda, o quadro então editado, em Dezembro de 2010
e que se actualizará com os indicadores este mês divulgados, e que estão "em carteira" à espera de oportunidade. Será, decerto, o 30º "post" sobre Chipre desde Dezembro de 2010, e que, ou me engano muito, terá sobejos motivos para ter continuidade.
2 comentários:
O mapa contribui,sobremaneira,para entender melhor os recentes acontecimentos no Chipre.E o post,claro!A estratêgia polîtica da UE,e do capitalismo global,estâ a tomar um rumo de solucao imprevisivel.
Um bjo
A FIRMEZA DO CONTRIBUINTE ALEMÃO (não cedendo à pressão vinda da imprensa - marioneta da superclasse) É FUNDAMENTAL PARA SALVAR A EUROPA
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-> Depois de andar a 'cavar-buracos' um pouco por todo o lado (nas finanças públicas, na banca)... a superclasse (alta finança - capital global) quer pôr o contribuinte a tapar os buracos por si cavados!
-> Depois de 'cozinhar' o caos... a superclasse aparece com um discurso, de certa forma, já esperado!... Exemplo: veja-se a conversa do mega-financeiro George Soros: «é preciso um Ministério das Finanças europeu, com poder para decretar impostos e para emitir dívida».
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-> O discurso anti-austeridade que circula por aí... pressupõe a existência de alguém que vai pagar/suportar o deficit... e já existe um alvo escolhido: o contribuinte alemão.
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-> O discurso anti-alemão que reina nos media internacionais (nota: são controlados pela superclasse) é uma consequência óbvia: depois de 'cavar-buracos' e saquear contribuintes em vários países... a superclasse quer saquear o contribuinte alemão.
-> A firmeza do contribuinte alemão (não cedendo à pressão vinda da imprensa - marioneta da superclasse) é fundamental para salvar a Europa.
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Uma nota: contrariando os interesses da superclasse, deve existir uma Banca pública forte... por motivos óbvios: É MUITO MAIS FÁCIL DE CONTROLAR um ou outro abuso de um gestor público... do que... os buracos (sem fim à vista) 'cavados' pela alta-finança (capital global).
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P.S.
A superclasse pretende 'cozinhar' as condições que são do seu interesse:
- privatização de bens estratégicos: combustíveis... electricidade... água...
- caos financeiro...
- implosão de identidades autóctones...
- forças militares e militarizadas mercenárias...
resumindo: estão a ser criadas as condições para uma Nova Ordem a seguir ao caos - uma Ordem Mercenária: um Neofeudalismo.
{uma nota: anda por aí muito político - marioneta da superclasse - cujo trabalhinho é 'cozinhar' as condições que são do interesse da superclasse}
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P.S.2.
Para 'cortar' com as regras da superclasse (alta finança - capital global), há que:
1-> retirar poderes aos políticos (um sistema menos permeável a lobbys), e implementar uma maior supervisão do contribuinte... ver blog: "FIM-DA-CIDADANIA-INFANTIL" ;.
2-> garantir o Direito à Sobrevivência das Identidades Autóctones... ou seja: não sejamos uns 'parvinhos-à-Sérvia' (vide Kosovo), há que mobilizar aqueles nativos que possuem disponibilidade emocional para abraçar um projecto de Luta pela Sobrevivência [nota: os 'globalization-lovers' que fiquem na sua... desde que respeitem os Direitos dos outros... e vice-versa]... ver blog "SEPARATISMO-50-50!".
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