É gente, pessoas, seres humanos, que venderam a sua força de trabalho durante décadas e que, do salário daí resultante, dessa venda de horas de vida, lhe foram descontadas, mensalmente, verbas para comporem reservas para terem acesso a direitos como cidadãos, como seres humanos. A ter rendimentos monetários apesar do desemprego, apesar de percalços na saúde (ou de felizes maternidades), para os anos de idade avançada sem se ter de continuar a mais força de trabalho vender.
Essas reservas foram calculadas - acturialmente - tendo em conta estatísticas e previsões fundamentadas técnico-cientificamente, entre outras sobre a espera(nça) de de tempo de vida.
Entretanto, houve quem tivesse resolvido "aplicar" essas reservas acumuladas e consignadas. Em especulações várias e algumas fraudulentas e criminosas, em interesses particulares.
Pois agora vem dizer-se que são escassas as reservas, que os reformados têm de se conformar e ver reduzidas as reformas. Que estão a viver "tempo demais", que tudo se resolverá(ia) se se reduzisse o seu tempo de vida. E noutras áreas se faz por isso...
ESTA POLÍTICA não é para reformados. Tem de mudar, se se quer que eles continuem a viver cada vez mais. Como o passado da História o permite
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