12.08.2016
Acordei sem ideias para aqui. Estranhamente.
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Vim para baixo, para a secretária, sem
uma frase, sem uma palavra, para escrever.
(...)
Olhei as notícias e logo me
assaltaram milhentas coisas a dizer, palavras e frases em carreirinho para
serem escritas.
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Algumas com a urgência de servirem para
corrigirem as já ditas (por outros e por mim), até porque não gostei, ou foram
muito insuficientes, as que transcrevi de ontem para o blog, sobre os fogos ligando-os as
sistema em que vivemos,
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E umas, palavras e frase, se me
impõe para tornar mais claro o que está coberto por uma imensa nuvem de frases
e palavras, certas algumas sempre poucas todas.
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Não
é, como parece, fatal como o destino!
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Não nos basta só – aqui, ali, onde
for – invectivar as forças da natureza, a ausência ou evidente deficiência de
prevenção todos os anos referida e anatematizada, valorizar a heroicidade de
bombeiros e demais, saudar a solidariedade como se fosse sentimento recatado e
com ataques de súbita e mui saudada pandemia.
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Há que sublinhar, e não apenas
referir de fugida, a escapar, como desabafo incontido e logo controlado e para
esquecer, a total ausência da solicitada (em desespero?!) solidariedade da
União Europeia sempre tão presente a impor, a pressionar, a ameaçar. A por-nos
orelhas de burro e de cara para à parede.
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A questão florestal?
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A floresta é para arder (ou não, o
destino dirá), a agricultura foi destinada a desintegrar-se na PAC, a indústria
condenada a salve-se quem puder e tiver competitividade à custa do “custo unitário
do trabalho”, tudo é fatal como o destino… só os bancos é que não.
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Os bancos é que não!, haverá que
contrariar o destino que eles se (e nos) criaram, e apagar os seus incêndios.
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Reiterando
uma muito sentida e funda homenagem aos nossos bombeiros, a lutarem contra o destino que não é fatal,
lembra-se que todo o resto do ano – os dias que não são de verão… e também nestes – se
passa a apagar fogos metafóricos em que os bombeiros (involuntários) somos
todos nós.
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Depois – e antes! – há os
criminosos e os doentes, e são importantes porque humanos e desumanidade,
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Esses, sim, são fatais como o
destino pode ser se o deixarem à solta… mas para esses tem de haver prevenção séria,
prevenção a todos os níveis e que não seja o remendo para o que já não tem remédio,
a coerção das ameaças com castigos mais duros que os actuais, para que não se repita
o que já foi feito e repetido será!
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Fatal como o destino?
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Só o tempo é fatal, e o tempo se encarrega
de dimensionar o prazo de fatalidade do destino e de certos destinos!
(...)
1 comentário:
E muito há por dizer sobre as fornalhas e os incendiários de toda a espécie!Bom fim de semana.
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