segunda-feira, maio 27, 2019

Um exemplo...

... retirado de umas notas em um (quase-)diário:

(...)
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Chega a impressionar o mais calejado a má-fé da comunicação social, que é constante, impertinente, de classe, ao serviço dos patrões, na sua permanente manipulação da informação, tão habitual que os agentes manipuladores nem a notarão, e até eventualmente se melindrarão com as denúncias que se vão fazendo, aqui e ali.

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Um pequeno exemplo que escapará à esmagadora maioria dos ouvinte/telespectadores (e até aos seus autores): o alarido que está a ser feito com a descida da CDU de 3ª para 4ª força nesta votação…



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Ora na votação para a actual Assembleia da República (em 2015, mais recente que a última para o PE-2014), a CDU foi a 5ª força:

 1ª-PSD com 89 deputados (107 eleitos na coligação com o CDS), 2ª o PS com 86 deputados, 3ª o BE com 19, 4ª o CDS com 18 e 5ª o PCP com 15 deputados (17 eleitos na coligação CDU), 6ª os Verdes com 2 deputados e o PAN a 7ª com 1 deputado.

(...)

e são tantos mais
(os exemplos)
e tantas mais 
(as notas diárias)!

domingo, maio 26, 2019

sábado, maio 25, 2019

Reflectido!

Nenhuma descrição de foto disponível.
























Voto acertado é no último quadrado, 
o quadrado da CDU, com girassol, foice e martelo

sexta-feira, maio 24, 2019

Reflectindo (ainda e sempre!) - A PALAVRA DA MANDATÁRIA

A CDU é uma voz incómoda 
na União Europeia

Resultado de imagem para ana maria de carvalho escritora
Era num filme do Kusturika. Um doente queixava-se de dores na cabeça e apontava-a, e aqui, e apontava o coração e também aqui, e pressionava o estômago. E o médico responde-lhe: «Não há nada de errado com o seu corpo, é o seu dedo que está partido». Livrem-se de diagnósticos equivocados, de ideias engarrafadas e alheias, bebam directamente da fonte, que até é mais saudável. E isto não é um post sobre doenças (ou não apenas), mas sobre a importância de votar na CDU nas próximas europeias (a ordem é aleatória)

- Porque para nós não há «rectas finais», e a luta continua muito para lá da noite eleitoral. Porque não olhamos para as pessoas como eleitores cíclicos nem lhes oferecemos canetinhas.

- Porque por mais que repitam, insistam, moam, ecoem, repliquem… Não, os políticos não são todos iguais. E não é por nos massacrarem com essa frase batida até escorrerem baba, que a tornam verdadeira. Essa ideia é falsa, muito perigosa e tremendamente injusta.

- Porque nenhum candidato da CDU vai para o Parlamento Europeu para enriquecer, fazer carreirismo, malabarismos, tirar proveitos pessoais, armar negociatas. E temos a certeza de que não os iremos, um dia, encontrar em conselhos de administrações de empresas.

- Porque basta ver um – apenas um, disse Miguel Tiago – debate televisivo para percebermos que o João Ferreira, para enorme desconforto dos restantes candidatos, tem uma postura irrepreensível, um conhecimento de causa, de todos os assuntos, de todos os dossiers, uma inteligência rara, um raciocínio tão rápido quanto claro, tão sólido e firme quanto consistente. E em permanente disponibilidade de prestação de contas aos portugueses pelo trabalho desempenhado. Em linguagem cinematográfica, João Ferreira é aquele que «rouba» a cena. E nem precisa de efeitos especiais.

- Porque três deputados da CDU fazem mais e melhor pelo país do que os restantes 18 juntos.

- Porque não aceitamos que nos apequenem, não queremos ser os obedientinhos ou os alunos bem comportados da Europa, que a tudo dizem que sim, os deslumbradinhos com os fundos europeus, como se o que recebemos fosse solidariedade: não é. Tudo o que nos «oferecem», temos de devolver em dobro – e muito tem lucrado o Banco Central Europeu com a nossa dívida…

- Porque não queremos ser dissolvidos culturalmente, não queremos ser tratados como consumidores, mas sim como cidadãos.

- Porque a CDU é uma voz incómoda na União Europeia, a voz da não submissão, inequivocamente democrata e de esquerda. De absoluta confiança. Uma voz que não se amedronta nem se verga. E não há força política alguma em Portugal que celebre com tanta alegria e propriedade a democracia, a liberdade, a igualdade, a justiça social – que, aliás, o PCP ajudou e batalhou muito para construir.

- Porque assumirmo-nos publicamente enquanto comunistas e de esquerda é um orgulho, mas não um acto de coragem: essa está reservada para combates bem mais duros, e os comunistas sabem do que estão a falar. O preconceito ideológico existe, a invisibilização mediática também, mas estamos mais que habituados a caminhos agrestes. Isso não nos impressiona nem nunca nos imobilizou.

- Porque não deitamos as mãos à cabeça por causa do ambiente agora. Não embarcamos na moda do ambientalismo e dos direitos dos animais. Já é uma prioridade nossa desde os anos 80. Há quatro décadas que declarámos o planeta em estado de emergência.

- Porque os portugueses precisam de uma força que admita o óbvio: que este projecto de União Europeia é confuso e desconjuntado, sem referenciais de progresso, com um preocupante pendor neoliberal e até militarista. E nisto, o populismo a ganhar espaço, pasto fértil para extremas direitas e fascismos.

- Porque, como tem dito João Ferreira, em política não há inevitabilidades nem becos sem saída. É possível, sim, uma União de estados de cooperação solidária, com relações mutuamente vantajosas, menos invasiva das soberanias nacionais e menos destrutiva das forças produtivas internas. Como é possível que tenhamos de importar 70% do nosso pescado, mesmo possuindo a maior Zona Económica Exclusiva? Como é possível termos obedecido quando nos mandaram abater metade da nossa frota pesqueira? Como é possível importarmos 90% do trigo que consumimos?

- Porque é preciso alguém que denuncie a desastrosa política de intervencionismo externo da União Europeia, nomeadamente no Iraque, na Líbia e na Síria. E responsabilizá-la também pela terrível crise humanitária dos refugiados, que tornam o Mediterrâneo numa vala comum.

- Porque vivemos tempos oclusos, sombrios, difíceis de decifrar, em que a incultura passou a ter poder e a mentira passou a valer. E o desmentido não tem a mesma força do que a prévia adulteração. Porque são os tempos de conceitos estranhíssimos, como o da pós-verdade, em que os factos valem menos do que as emoções que eles provocam, menos até do que aquilo em que as pessoas querem à força acreditar.

- Porque se, nos anos 70, Sophia disse a famosa frase «a cultura é cara, mas a incultura ainda é mais cara e a demagogia é caríssima», calculem o preço que estamos a pagar pelos populismos. Por esta escalada de disseminação de fake news, perfis falsos, empresas especializadas em viralizar vídeos fictícios, rios de dinheiro para criar uma malha de mentiras, de falsidades, difíceis de controlar. Portanto é preciso mantermo-nos em estado de alerta: a democracia é uma haste débil muito fácil de derrubar, basta um sopro; difícil é depois consertá-la.

- Porque obviamente não são tempos fáceis para candidaturas sérias, com provas dadas e projectos e convicções coerentes. O grotesco, o caricato, o ridículo passou a ter valia eleitoral. As pessoas zangadas com o que o capitalismo lhe fez à vida, optam por soluções auto-destrutivas, e elegem para cargos poderosos figuras de BD, com total impreparação e que conseguem reunir em si tudo o que de medonho e obscurantista existe na natureza humana.

- Porque, ainda assim, não nos moveremos um milímetro da nossa forma de estar e de fazer política.

Reflectindo (sempre!)-1

em resposta a

Região de Leiria:
“Concorda que a idade mínima de voto em Portugal seja aos 16 anos?”
Quanto a mim, é uma falsa questão. Ou melhor: é uma questão falsa. Das ditas fracturantes. Estaria, evidentemente, de acordo com o voto aos 16 anos… desde que a formação cívica, aos 16 anos, fosse minimamente habilitadora de consciência social! Como não é… tenho dúvidas. E repugnam-me cálculos partidário-eleitoralistas!

Jornal de Leiria:
Por que é que os portugueses dão pouca importância
às eleições europeias?
Por deficiente, manipulada, falta de informação. Não culpo a comunicação social… manipulada por interesses que impõem, sob capa da democracia do voto mal informado, ficções da realidade. Os povos iludem-se, desiludem-se, desconfiam, rejeitam o que se lhes apresenta insistente mente como política. Não se cumprem promessas de níveis de vida “europeus”, importa-se o que se pesca no nosso mar, compra-se lá fora o que se podia produzir cá (e produzido foi), pagam-se empréstimos para que tanto contribuí serem tão baixos os salários pelo que temos uma dívida insolúvel! 
No PE houve/há quem lute!

No Notícias de Ourém:
CARTA AO DIRECTOR
As “europeias”
As campanhas eleitorais servem (deveriam servir!) para ajudar os cidadãos-eleitores a informarem-se para que o seu voto seja consciente, responsável. INFORMADO.
Sabem os que no dia 26 vão escolher os seus representantes no Parlamento Europeu que mandato lhes vão dar? Sabem minimamente para que serve o PE, que consequências tem o seu acto de votar (ou o seu não-acto de se abster…)?
Sobre as “europeias”, que informação se dá aos eleitores?  Há uns que sabem e não querem, outros que quereriam mas não sabem, muitos que não sabem nem querem, alguns que sabem e querem. Eu, que estive nesse parlamento nos mandatos de 1989-94, 1994-99, no final do mandato 1999-2004 (para substituir um camarada doente) e no início do mandato 2004-09 (que deixei, para voltar de vez ao Zambujal, depois de ter cumprido o meu dever face a compromissos com quem me elegera) sei alguma coisa e já pouco posso. Mas com esse pouco quero contribuir.
(Mesmo sem explicitar quem apoio… o que é conhecido, pelo que é dispensável!)
Para aula aberta na “cadeira” de cidadania da Universidade Sénior e para falar sobre o seu mais recente livro – os caminhos da social-democracia europeia –, convidei o professor Avelãs Nunes (catedrático jubilado, ex-vice reitor da Universidade de Coimbra) e pus-lhe 3 questões:
1.     na pág. 64 citas Dominique Strauss-Kahn  “fizemos a Europa, agora é preciso fazer os europeus”… “fizeram”?..., e como é que se “fabricam” cidadãos?... o livro ensina?;
2.     o partido português com a designação social-democrata, PSD, no PE está no grupo PPE (Partido Popular Europeu), e o Partido Socialista está no grupo S&D (social-democrata)… são os dois social-democratas?, um portas adentro, outro na dita Europa?
3.      o “Estado Social” dos social-democratas tem alguma coisa a ver com estado socialista e/ou com socialismo?
Espero que quem esteve na aula aberta tenha ficado mais (embora pouco, claro…) informado, em condições melhores (embora insuficientes…) de saber como votar. Sem se ter feito campanha…

Ao ler o NO de 17.05 soube que candidatos estiveram no concelho, em campanha. E o nosso semanário puxa para título o Brexit. Ora as informações dos candidatos e actuais deputados são mais que tendenciosas, manipuladoras, até enganadoras. Sabem os leitores deste jornal, ou foi-lhes lembrado que o Reino Unido só entrou para o processo de integração em 1972, década e meia mais tarde que os 6 iniciais Estados-membros, sempre com condições especiais, com “opting-out”, nunca com dois pés dentro. Como se reforçou em 1992 no Tratado de Maastricht, que mudou a “Comunidade” em “União”; como em 1999 não entrando para a moeda única (tal como Dinamarca, Suécia); como, há 3 anos no referendo em que os cidadãos-votantes do Reino Unido votaram pela saída da União Europeia, terminando um arrastado processo de um-pé-dentro-outro-fora?
Não que eu considere que cada cidadão deva ser um especialista. De modo nenhum! Mas cada cidadão deve ser informado com verdade do essencial que é objecto do seu voto.
Da minha experiência, considero ter a obrigação de dizer as razões por que estive contra o euro, razões hoje reconhecidas por muitos que então as atacaram, de explicar porque julgo essencial a defesa da pesca, como aprendi como autor de relatório aprovado em 2005, de lembrar a esquecida coesão económica e social por que tanto lutei e as prometidas transeuropeias ferroviárias, de falar do trabalho sobre património e, como eleito para a direcção do PE entre 1994 e 99, na moralização da tarefa, de que não retirei benefício pessoal, em centavos (ou cêntimos…).
E de tanta mais coisa importante para o nosso viver português.
Sérgio Ribeiro

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... e vivó velho!...

Antes de começar a reflectir...

 - Edição Nº2373  -  23-5-2019

Campanha Alegre

A Campanha Alegre, do Eça, regressa ao País com as eleições. Ei-las, de novo.
O PS procura gabar-se de «cumprir as contas do défice» e da distribuição de algumas melhorias arrancadas a ferros por insistência do PCP, enquanto a falta de investimento nos meios humanos e materiais na Saúde, no Ensino, nos transportes, na administração pública, nas forças de segurança ou nos tribunais continua a atazanar os portugueses, pela tal ausência de investimento público, que o Governo de António Costa e Centeno desloca para a banca, enquanto não corta nas PPP ou taxa devidamente as grandes fortunas e os monopólios.
O anedotário galopa com o PSD, onde o cabeça de lista Paulo Rangel resolveu transformar-se em one man show a dar espectáculo onde quer que vá. Ora brada do palanque com voz de tribuno anasalado, batendo o punho e espetando o dedo ao infinito enquanto insulta e responde aos adversários, ora reúne cordatamente com os jornalistas e perora, como um velho sábio, sobre «o PS que anda muito nervoso» e tem «um cabeça de lista que tem medo da rua», enquanto ele se passeia couraçado com a entourage à volta. O homem corre diariamente as quatro estações, aqui virulento e agreste como o Inverno, ali nostálgico e plangente tipo outonal, além pipilante e primaveril, mais tarde remansoso em estio alentejano. Uma maravilha sempre a rodar.
O que Rangel não consegue explicar é o que tem feito pelo País, nos 10 anos que já leva de Bruxelas, para além de granjear fama de ser «influente» nas instâncias de Bruxelas – seja lá isso o que for.
Aí, nada disse o prolixo Rangel, que «também é Paulo, mas não Paulinho das feiras», como ele próprio se apressou a esclarecer, quando lhe apontaram a campanha nas feiras. Sempre invectivo, o guerreiro de salão.
Falta o burlesco do CDS e do seu cabeça de lista, o indómito Nuno Melo, outro guerreiro de salão que até considera que o novel partido fascista Vox, em Espanha, «não é de extrema-direita», podendo concorrer ao PPE.
Julgando-se, provavelmente, um Maria da Fonte de calças – consta que o homem é minhoto – o Melo encasquetou agora que o CDS «é o 25 de Novembro» que está contra «o 11 de Março» do PCP e do Bloco de Esquerda, numa confusão histórica que nem sabe que o BE não existia nesses tempos, além de fingir ignorar que o CDS foi o «partido do táxi», por nele terem cabido os seus eleitos na Assembleia da República, não os da sua representação europeia…
Isto após uma primeira fase da campanha em que o Melo mais a chefe Cristas atribuíram ao Governo a responsabilidade de todas as maleitas e catástrofes, só faltando incluir a da seca, que por aí anda.
A direita não tem argumentos. O voto na CDU é o mais sério, seguro e urgente. 


Henrique Custódio

terça-feira, maio 21, 2019

O 1º post deste blog (de há quase 14 anos!)

quarta-feira, agosto 03, 2005

Por tantos sítios tenho andado

Cuchila Alta - Uruguai - 2004/2005
sempre à procura... (das teclas?)

Mais de UM MILHÃO!

Sem dar por isso, este blog ultrapassou o milhão de visualizações. Contados, contabilizados desde 2009, quando ele começou em 2005
Ao vê-lo, senti... qualquer coisa. Uma emoçãozinha! Um sentimento de tarefa realizada... e a continuar!
O oceano é tão imenso e o meu balde de praia tão pequenino... mas nem por isso há que desistir ou sequer esmorecer.

As saudações do


No último debate na RTP1

Veja! Sem espectáculo... um espectáculo!

https://www.facebook.com/CDUPCPPEV/videos/2259844584238146/?t=10

... esmagador!

O candidato da CDU e os outros

Parece um labirinto mas não é. Clarinho como água depois de ser muito mexida e turvada:

https://www.facebook.com/acordarpt/photos/a.100366523457036/1242984465861897/?type=3&eid=ARCOILEBEfa9eTJoNiwyadMYK8wcTOldE3lOIQb0mV-kAaMSvnjE0xfk-xltmoWiLZ_b9q441MhngOEa&__xts__%5B0%5D=68.ARBXu5zwFCs1ynj3Hqoy0Ttjc6mR2djCvnpxuUcBBMU0FVr9KXtaylW71TxlTRcb5TSD4U27aLIvk68Rkp73kZkKNPipXsnWq2QS7ZQFb0ap3yWlXxArKXe7qWXNwdUm_AeJ220ZXui3ESyrH1cGzka41LDMKTeAk4VGQzc23P9g3pko7ITLO-RMrdnVulIfPP_e08PC8W2YW62x-mg5aFYvJAuWU2d3WHP0biE4UCBbX-XHBB7JHVLbeeRLNze_QGD1W4vh_IQu1JVODDcD44Wvdf5O0_CGXMLQaz2JjQQZX-ozmT_Fd2Y1D1qIR9BaLRZevTGHeBS1813WO1A3J90E1Q&__tn__=EEHH-R

Bem apanhado!

sexta-feira, maio 17, 2019

Quem é o inimigo (de classe), quem é?

de as palavras são armas:
Senhor Santana: - Que SNS é este?


Na tarde do mesmo dia em que é publicada esta prenda, Santana Lopes despista-se, é desencarcerado e conduzido de helicóptero para o Hospital Universitário de Coimbra, onde uma equipa composta por bolcheviques, lhe prestou os melhores cuidados.

Os casos graves e dispendiosos como os que aconteceram ao senhor Lopes, vão para o SNS e são  pagos com os nossos impostos.

Deus por vezes está atento às bacoradas dos seus fieis e, Santana Lopes, fervoroso católico, se tivesse condições poderia refletir sobre este recado do Divino.
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e podem virar-se contra 
quem as dispara!

quinta-feira, maio 16, 2019

terça-feira, maio 14, 2019

O ministro SS


Perfil(ad)os
(nova secção em que todos os erros são propositados e intencionais…menos os que o não são)



1.    O MSinistro SS
(com muitos entre parenteses)

Nos seus tempos juvenis, este hoje muito ministro investiu-se de revolucionário. Apressado (revolução, já!), excessivo, fez de seu inimigo os que, desse lado progressista da História, insistiam no como e n’o que fazer?;
Nos seus tempos de adult(er)o (se é que os teve), teria ganho temperança, passando para a trincheira trincadeira dos do Estado (mas não estádio!) Social(-democrata) , mas (ah, pois…) refinando o seu ódio aos mesmos de antes, confessando depudorado gosto de malhar nesses (comunistas? Brrrr!).
Nestes tempos de hoje e de sua idade (tão-só mais) avançada, alcando(u)rado a altos postos da governança (ministro de Estad(ã)o e com pasta de negócios estranhos), não se poupa, incontinente, em declarações e entrevistas progressivamente mais regressivas, biolentas, vocife(i)rantes, crendo-se o campeão ou o ás dos azes do baralho dos filhos da luta, no aproveitar (onde e para quem estará o ganho?) do impisódio contra a Venezuela.
Nos que serão os seus tempos próximos de velhice ou de mais senil idade, fará (guai) dó nos seus gesticulares e parlapiares, mas desses – que serão os seus inevitáveis tempos – já chega um cheiro nauseabundo. A pôdre!
Chama-se Santos Silva (ou será Silva Santos?, ou será Santo Sida?, ou será Sílvio Sanha?... não importa desde que seja SS em ordem arbitrária).
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Verrrinoso, eu? Talvez…
Venenoso… decerto, desde qu’acerte!

domingo, maio 12, 2019

Eleições para o PE

VEJA!

https://facebook.com/CDUPCPPEV/videos/2318007735113986/?t=258

ESPECTACULAR!

Para este domingo

Perguntas e Respostas

PCP-PEV
Sobre este site
CDU.PT
CDU - Coligação Democrática Unitária - PCP-PEV



quarta-feira, maio 08, 2019

Agora, é o IRÃO!

do quase-diário:


(...) 

Durante o jantar, num restaurante, apanho, lá do alto onde está pousado o televisor, as últimas – e descozidas – dos noticiários.

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Um  nome substitui o que era habitual, o da Venezuela – há 30 anos era o da Polónia ou o do Afganistão, da “Afgãnislónia” –, o nome de um Irão.

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O que é isso do Irão?, que raio de coisa é essa que me soa, quase inesperadamente, aos ouvidos.

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Não é surpresa, já por aqui andou, mas quase surpresa é… tenho umas vagas reminiscências (está nas etiquetas do blog!).

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Ah!, é um País!, diz-me a Wkipédia que “O território actualmente ocupado pelo Irão é habitado desde os tempos pré-históricos. A história escrita da Pérsia  começa em cerca de 3 200 a.C. com a cultura proto-elamita e com a posterior chegada dos arianos e a formação dos sucessivos Impérios  Medo e  Aquemênida.

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Pois é… poucos séculos (ou milénios?) antes do Cristóvão Colombo se enganar de lado e aportar à direita em vez de dar a volta e chegar à esquerda.

(...)


Mas os Estados Unidos vão consertar as coisas, 
depois de terem rasgado o compromisso 
de acordo anti-nuclear que tinham assinado
com o dito (será mal-dito?) Irão.

Escolha o seu futuro - eleições europeias (????!!!!)



Como é possível tanto despudor?
Um belíssimo video, manipulador de sensibilidades, de emoções únicas, com uma mensagem que apela a estar juntos nesta dita Europa, nesta dita Europa que não existe, que é o contrário do que o vídeo mostra e traz legenda, o invés da vida que dá vida, da vida a nascer para a vida!
Votemos sim!, votemos para contribuir para uma outra Europa, para a transformação do Mundo, para tornar este mais humano, de que a legenda manipula a mensagem, a mensagem que há que desmanipular. 
  
Ao contrário do que é mais habitual, ouça-se (e siga-se) a mensagem, combata-se o mensageiro. 

segunda-feira, maio 06, 2019

Quando o momento é de clarificar posições...


... como deveriam ser todos! Quando anda tanta poeira no ar!

NOTA DO GABINETE DE IMPRENSA DO PCP
Sobre as votações relativas à reposição
do direito à progressão na carreira
6 Maio 2019

O PCP levou à discussão na Assembleia da República propostas que correspondiam integralmente à reposição do direito à progressão na carreira e às reivindicações dos professores, ponderou devidamente todas as votações realizadas na Comissão de Educação e Ciência e não cederá às chantagens do Governo PS, do PSD ou do CDS no sentido de travar a concretização dos direitos dos professores e restantes trabalhadores com carreiras especiais.
A solução para o problema que está criado com a recusa do Governo PS em concretizar o direito à progressão na carreira e o recuo de PSD e CDS, relativamente a um texto que aprovaram e defenderam na passada 5.ª feira, tem de ser a de lutar pela aprovação desse texto em votação final global e de prosseguir a luta pela plena concretização dos direitos de todos os trabalhadores.
As propostas do PCP de faseamento em 7 anos do pagamento integral da progressão na carreira com um calendário idêntico ao da Região Autónoma da Madeira, de eliminação de situações de ultrapassagens entre professores, de aproveitamento do tempo de serviço para efeitos de aposentação ou acesso a determinados escalões, entre outras, caso tivessem sido aprovadas, permitiriam que a lei fixasse já as soluções necessárias para o conjunto dos problemas que estão colocados.
Apesar de essas propostas do PCP não terem sido integralmente aprovadas, o PCP viabilizou a aprovação de propostas de outros partidos e aprovará o texto daí resultante, texto que, de resto, todos os partidos apoiaram, defenderam e valorizaram, à excepção do PS.
Apesar de remeter para negociação com o Governo aquilo que podia já ficar definido na lei, o texto aprovado na Comissão reafirma uma vez mais a recuperação integral do tempo de serviço, depois do que ficou estabelecido nos Orçamentos do Estado de 2018 e 2019 e na Resolução da Assembleia da República n.º 1/2018 proposta pelo Partido Ecologista "Os Verdes" e votada favoravelmente pelo PS, elementos cuja validade se mantém para o presente e para o futuro.
Compreendendo preocupações manifestadas face à mudança de posição de PSD e CDS relativamente ao texto aprovado na Comissão, o PCP reafirma que ponderou devidamente todas as votações.
Aquando da votação na Comissão, o PCP votou contra propostas apresentadas por PSD e CDS que, a pretexto de aspectos financeiros e orçamentais, na prática anulariam a concretização da contagem integral do tempo de serviço e, mais grave que isso, abririam a porta à destruição da carreira por via da revisão do Estatuto da Carreira Docente.
As propostas apresentadas por PSD e CDS significariam fixar um prazo de, no mínimo, 50 anos para a concretização da contagem integral do tempo de serviço, fazendo-a ainda depender das regras do Pacto de Estabilidade e Crescimento - que a impediriam - e, mais grave que isso, abririam a porta à destruição da carreira estabelecendo na lei a revisão do Estatuto da Carreira Docente, objectivo há muito prosseguido por anteriores Governos, nomeadamente pelo Governo de maioria absoluta do PS com os resultados que são conhecidos.
O PCP manterá a sua coerência e prosseguirá a luta para que sejam adoptadas soluções que correspondam à plena concretização dos direitos de todos os trabalhadores, não apenas em matéria de direito à progressão na carreira mas também de aumento geral dos salários, de combate à precariedade e à desregulação dos horários de trabalho, entre outros.

Vale a pena repetir...



 O PCP não tem dúvidas: houve um recuo de PSD e CDS. Para os comunistas, nas horas de vida que tem a atual crise política, PSD e CDS moveram-se sempre por calculismo político e nunca por convicções. “As declarações de Rui Rio e Assunção Cristas confirmam que o PSD e o CDS se moveram não pelo objetivo de dar resposta ao direito de contagem do tempo de serviço dos trabalhadores das carreiras especiais da Administração Pública mas sim por meros critérios de calculismo”, escrevem comunistas num comunicado enviado às redações depois de os dois partidos de direita terem recuado nas posições que assumiram na Comissão de Educação.
O título da própria nota é elucidativo: “Sobre o recuo do PSD e do CDS na consagração do tempo de serviço”. Apesar de tanto Assunção Cristas como Rui Rio terem evitado assumir um volte-face, o PCP não se deixou convencer com os argumentos que os dois líderes apresentaram. “PSD e CDS aprovaram na Comissão Parlamentar um texto que voltaram a defender na sexta-feira. O recuo agora assumido pelo PSD e pelo CDS confirma, como já haviam revelado no debate em comissão, a sua recusa em consagrar a valorização remuneratória devida aos trabalhadores, pode ler-se.
E como há eleições daqui a três semanas, o comunicado dos comunistas não deixa de fora a campanha, onde a estratégia para se demarcar do PS tem sido evidente. “A mudança de posição do PSD e do CDS, mais do que uma cedência ao ultimato do Governo do PS, testemunha a convergência de posições com o PS sempre que é necessário para a manutenção de cortes”. Atirar com o argumento da austeridade para cima do PS, do PSD e do CDS tem sido também parte da estratégia comunista para este ano eleitoral.
As posições assumidas este domingo quer pela líder do CDS, primeiro, quer pelo presidente do PSD, mais tarde, são para o PCP a prova de que houve um recuo que volta a colar os partidos de direita ao PS e traça a linha que separa aqueles que querem travar os cortes daqueles que os querem “manter”. Do primeiro lado da barricada, estão os comunistas, que neste comunicado falam ainda para o seu eleitorado. “O PCP prosseguirá de forma coerente a intervenção e o caminho para a solução que dê resposta a essa e outras aspirações dos trabalhadores e do povo, não se deixando condicionar por pressões”. E repete o argumento que tem vindo a proferir desde a intervenção de António Costa, na sexta-feira: “Não são aceitáveis os ultimatos e pretextos inconsequentes do PS para a demissão do Governo.
Esta é a primeira reação oficial de um partido depois de CDS e PSD terem anunciado que vão voltar atrás em relação às propostas que aprovaram quinta-feira na Comissão de Educação em conjunto com o Bloco de Esquerda e com o PCP.