Neste estado (de estádios com espectadores ausentes ou fechados a sete chaves para ninguém entrar), pois (dizia eu...) neste estado em que estamos (estamos em que estado?, a que estado chegámos!?) os governos viram-se obrigados a serem executivos e não só executores. E, mais coisa menos coisa..., os governos da governança global e cada vez mais financeirizada e neoliberal tiveram de puxar pelos desdoirados galões. Mais ou menos e cada um à sua maneira, apesar da OMS, OCDE, Davos,UE., OTAN e etc.
Aqui em Portugal, o governo que temos por sorte (é maneira de dizer) arregaçou as mangas e procurou afinar o verbo. Usou duas palavras-chave: sobrevivência e todos. Como se fossem inquestionáveis e convincentes. E fechassem (ou abrissem) todas as portas.
Mas não são!
À minha conta ou cont(a que é m)inha saltam dúvidas e questões.
Resumo. Por agora:
Sobrevivência... de quem?, de quais? do sistema?
Todos... são mesmo todos?... é que há todo o mundo e ninguém, já lá dizia o Mestre Gil.
Temos de estar, TODOS, muito atentos. Por uma questão de SOBREVIVÊNCIA. De todos e nenhuns.
3 comentários:
Olá Sérgio
Pensar coletivamente, certo ... mas não se esqueça de se proteger a si, também ... pouco contacto com os seus netos ... e filhos.
E combatendo os açambarcamentos, egoísmos ou sofreguidões ... (como Saramago tão bem retratou no "Ensaio sobre a Cegueira").
E amanhã lá estarei no nosso vilipendiado SNS (nas Caldas) a tentar ajudar ... embora sinta que faz falta uma forte voz de comando e disciplina das "tropas".
Um abraço amigo
João Baranda
Excelente texto, com chamadas de atenção para as coisas mesmo importantes!
Obrigado, Justine!
Meu Caro Baranda. Que bom reencontrá-lo por aqui!
E obrigado pelos conselhos!
Estou de acordo consigo. Este é (pode ser) um momento de necessária (sempre!) reflexão. De "pedir contas" às opções societais que privilegiam o indivíduo, a economia do lucro, que preterem (ou até agridem) o colectivo, o social.
Voz de comando? Certo... mas chamar-lhe-ia direcção única e indiscutiva, cumprindo decisões discutidas, democráticas, obrigando todos a respeitá-las. EM CONSCIÊNCIA. mesmo os que, em desacordo, tivessem expresso a sua posição e não tivessem tido vencimento.
Desculpe a prosa longa, mas estou em el(o)ucubrações.
Forte abraço
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