E cheios de emoção, de alegria, estamos!
Um dos materiais da propaganda eleitoral de Jerónimo de Sousa dizia "Vamos encher o Pavilhão Atlântico". Houve que sorrisse perante ambição tamanha. Houve quem afirmasse dúvidas sobre a capacidade nossa de tal conseguir. Não nos conhecem e, depois, são incapazes de reconhecer a sua querida ignorância do que somos. E escondem - quanto podem - a nossa força, a força dos trabalhadores, do povo que descobriu, que tomou consciência. E também esses outros que não nos conhecem e não reconhecem continuam a luta. Contra nós. Mas... venceremos! Como no dia 14 de Janeiro de 2006 vencemos.
Enchemos! Mais do que encher, transbordámos o Atlântico. Foi impressionante.
Cada um de nós foi a gota da água que correu, cada um de nós que fez o rio que desaguou no mar. Atlântico? Maior é o Pacífico! E nós somos pela Paz e pelo "Atlântico" ao "Pacífico" chegámos.
Vencemos? Mas não serão os resultados eleitorais que decidirão quem venceu? Sim!, nessa luta que é eleitoral. Mas a luta não é só essa. A luta é, também e sempre, a de cada um ser a gota da água que corre, do rio que vai fazer mar. E essa luta vai muito para além de resultados eleitorais. Que é um episódio da luta. Um episódio que temos de vencer.
O Pavilhão do Atlântico já se chamou da Utopia, como lembrou o Manuel Rocha da Brigada Vitor Jara. Pois foi o pavilhão de uma utopia realizada. Mostrando como vale a pena lutar pelas utopias, por aquilo que provoca sorrisos nos outros, que os faz duvidar que consigamos.
E agora? Agora, vamos continuar esta luta para conseguir realizar outras utopias. Com confiança, com determinação.
8 comentários:
Pois é!!!!
Não só encheu, como transbordou!
Tanta, tanta gente! Povo e mais povo.
Só a comunicação social propriedade dos grandes capitalistas que apoiam o Cavaco é que não quiseram ver...
Mas eu estava lá e vi!
Vi e vou contar e mostrar as fotos!
Das 3 tvs só se portou bem a TVI, tanto ontem como hoje.
A RTP e a SIC foram obrigadas a mostrar imagens ontem, deixando para o fim, claro!
Mas hoje ao almoço, na RTP não se mostrou a multidão e as imagens ficaram-se por uns segundos (3, 4, 10?). A SIC creio que não deu. Ou foi tão rápido que no meio do meu zapping nem dei por isso!
Quanto a nós, reforçámos a nossa confiança, mas ainda há muitos indecisos a convencer e não são idosos e pessoas pouco informadas. Temos uma semana!
(alonguei-me...)
Está à vontade, redcat!
Benvindo a este ponto de encontro, Paulo!
Boas noticias!
Estás no Norte, no dia 20?
Coliseu, para encerrar a campanha!
Jerónimo e Sérgio Ribeiro!
O Porto, estará preparado para vos receber!
A vocês e mais uns largos milhares!
Estou tão feliz, por o fecho da campanha ser no Porto!
“Proporcionalmente” vai transbordar, como no P. Atlântico. Vai ser muito barulhento! Somos mais extrovertidos, cantamos muito alto, falamos mais alto ainda e quando um fala, logo dois ou três estão a falar ao mesmo tempo! Somos um bocadinho de loucos, mas é uma loucura sadia, cheia de alegria!
Falta ainda tanto tempo!
GR
Dirão agora que ali estariam todos os militantes do partido convocados até à última organização, esquecendo que muitos independentes e amigos do Partido também lá estavam e muitos muitos mil não puderam estar, e muitos muitos mais sentiram como os que lá estavam.
É assim. Foi asssim. Será assim.
Aquela mobilização excedeu tudo. Porque nasceu dentro de cada um que lá foi. Não obedeceu a ordens a não ser as que, de dentro de cada um dos que foram - militante ou não -, ordenaram: há que nos dizermos que somos muitos, há que lhes dizermos que somos muitos e mobilizados. E foi impressionante o que nos dissemos, o que lhes dissemos.
Mas eles não podem aceitar. Eles são perigosos. Do fundo do seu medo, diminuem o outro, os outros-nós, têm de se esconder escondendo-nos, porque a nosso tamanho, a nossa estatura os assusta.
Ah! se soubessemos - todos! - a força que temos, a força que é a nossa! Foi por nos ajudar a tomarmos consciência dessa força que foi tão importante a jornada de 14 de Janeiro.
E não queremos fazer mal a ninguém, bem pelo contrário apenas queremos uma outra sociedade em que não haja homens lobos do homem.
Pecamos sempre pela modéstia, de facto transbordámos... também de alegria. Fiquei na rua, "felizmente"; em todos os que se encontravam cá fora via-se um saudável orgulho e grande emoção. Aconteça o que acontecer ninguém nos pode ganhar em unidade e roubar esta força interior para lutar, lutar sempre.
E eles sabem... sempre souberam!
Cid
E, já que estamos com a mão na massa - como sempre temos de estar -, vamos fazer do Coliseu do Porto um Atlântico!
Enviar um comentário