terça-feira, janeiro 31, 2006

O que não mudou em S. Tomé e Príncipe - 5

Em S. Tomé e Príncipe... ver para crer.

Já aqui se deixou o que ilustra o que – a nossos olhos e sentires – não mudou em S. Tomé nas últimas décadas: a natureza e as gentes.
Várias vezes, agora, foi lembrada a surpresa maravilhada de há quase meio século perante uma paisagem, uma árvore, uma queda de água, um sorriso de criança, uma mulher com bebé na capulana, um rosto de velho… porque, de novo se sentiu a mesma surpresa maravilhada.
E aquela natureza!
Registo dois episódios para recordar (daqui a 50 anos?!):
o encontro/descoberta de uma enorme tartaruga que, no dia 21 de Dezembro, saiu do mar para vir desovar numa praia para onde dava o restaurante onde jantáramos, e o salvamento – dela e dos seus ovos – de cães que se aproximavam sorrateiros e, talvez, de homens que espreitavam o que acontecia com intenções suspeitas;
a descoberta, uns dias mais tarde, já na ilha do Príncipe, de uma enorme quantidade de tartaruguinhas que, acabadas de nascer, não encontravam o caminho para o mar porque as luzes do aldeamento turístico as perturbavam… e lá as ajudámos a fazer esse seu caminho que, como todos os caminhos, assim se faz, caminhando:

Atenção: de meias e sandálias não é nenhum de nós!,

mas um outro/a qualquer (talvez sul-africana/o)!

2 comentários:

Tanita disse...

Outro espetáculo da Mãe Natureza!
E eu que adoro tartarugas!
Foi pena não ter presenciado, quem sabe um dia lá vá?
Obrigada pelos testemunhos!

Anónimo disse...

Ainda bem que eu não estava ai! Pegava logo nela!
Seres tão pequeninos desprotegidos entram no mar. Algumas não sobrevivem, os predadores esperam-nas!
Um espectáculo único!
Um momento inesquecível!
Ainda bem que eu não estava ai! Pegava logo nela!
Adoro tartarugas!

GR